quarta-feira, 27 de julho de 2011

As 10 atitudes de uma boa babá

  • Não tenha receios na hora de contratar uma profissional: pergunte muito, busque referências e saiba o que observar




  • IG

    Se os pais optam por deixar a criança sob os cuidados de uma babá, a escolha deve ser certeira. Como a profissional ficará responsável pelo bem-estar, alimentação e assepsia do bebê, os critérios precisam ser rigorosos. Mas, antes de tudo, especialistas afirmam que a relação profissional tem de ser respeitada e as regras, claras.
    Na hora de contratar uma babá busque referências, converse com ex-patrões da candidata e pergunte muito. E saiba comandar: a profissional precisa ser bem orientada para atender aos desejos dos pais.
    É preciso explicar detalhadamente como ela terá de cuidar do bebê, além do que é permitido ou não na casa. Considere situações como fumar, beber, receber visitas ou telefonemas pessoais e a forma como gostaria que ela desse banho, alimentasse, brincasse com a criança ou a colocasse para dormir. Deixe claro como você gostaria que fosse a relação entre ela e o bebê, como beijar a criança ou carregá-lo no colo.
    A relação poderá fluir bem se uma rotina de comunicação for estabelecida entre os pais. Deixe claro como ela deve fazer para entrar em contato em caso de emergências. Também é bom deixar o cartão do plano de saúde – caso a família possua um – com a profissional. Agenda com telefones de pessoas que podem ser acionadas em casos urgentes, como pediatra e parentes, precisa ficar à disposição da babá. seguir veja 10 dicas de especialistas para identificar uma boa profissional. Uma babá deve...
    1. Ter experiência mínima de seis meses registrada em carteira e apresentar referências de trabalhos anteriores.
    2. Ser pontual e usar roupas adequadas para cuidar de um bebê. Sapatos baixos, unhas curtas, roupas que permitam movimentos são importantes. Também é bom evitar o uso de brincos.
    3. Ter noções de primeiros socorros e realizar as ações corretas em caso de cortes, queimaduras e ferimentos na pele até que a criança seja atendida por um médico.
    4. Saber higienizar e preparar alimentos corretamente.
    5. Esterilizar corretamente chupetas, mamadeiras e outros utensílios do bebê: lavar com água e sabão após cada uso e ferver os itens por cinco minutos antes de oferecê-los novamente à criança.
    6. Ter a iniciativa de realizar a higiene bucal do bebê desde os primeiros meses após o nascimento.
    7. Lavar sempre as mãos antes e depois de alimentar, preparar as refeições e trocar fraldas da criança.
    8. Promover atividades lúdicas para estimular a psicomotricidade.
    9. Ter noções sobre a posição correta em que o bebê deve dormir, a fim de evitar o risco de a criança engasgar caso regurgite.
    10. Ter capacidade de identificar o choro do bebê e tomar a atitude correta se a causa for fome, cólica ou simples manha.

    Fonte:  http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=3&idnot=58213

terça-feira, 26 de julho de 2011

Brincadeira de Férias: Bambolê, Amarelinha, Elástico e Bola


Para divertir as crianças não precisa de nada muito caro nem de ideias mirabolantes. Com bambolês de R$ 9,90 a dúzia, cordas e bola da loja de R$ 1,99 e 4 metros de elástico comprado no armarinho por R$ 2,50 passamos a manhã brincando e nos divertindo.

A Sofia gosta tanto de bola que vale até bola da Argentina.

Com o bambolê, além de girar de diversas maneiras, a Sofia e as amigas ainda inventaram outras brincadeiras:

-  bambobol - futebol em que a bola é empurrada com os bambolês. Cada criança fica com dois bambolês, um em cada mão
- basquetelê - uma modalidade de basquete no qual a cesta é o bambolê. Uma criança segura o bambolê para cima
- argola humana - as crianças são os pinos e o bambolê a argola.
- pular bambolê - usar o bambolê com se fosse a corda.


Amarelinha. Com alguns pedaços de giz podemos riscar a amarelinha no chão. Usamos tampinhas de garrafa pet como pedrinhas. Elas gostam de variar as formas da amarelinha fazendo os desenhos com triângulos, círculos, etc... Dessa fez rolou uma amarelinha de bambolê.


Corda - pularam corda cantarolando várias canções. A preferida foi:
Qual é a letra do seu namorado?
A, B, C, D, E, F ....
E a Sofia tinha que errar no Y.



Com a bola foram diversos jogos, além das modalidade com bambolê. Os preferidos foram

-  STOP. Uma pessoa joga a bola para o alto, as outras saem correndo, quando o jogador pega a bola grita stop, os demais param onde estão, quem está com a bola dá três passos e tenta queimar um participante. Se conseguir, quem foi queimado passa a ser o lançador.
- Elastiquete - prederam o elástico em duas cadeiras e tinham que arremessar a bola dentro do elástico.

Pularam elástico e no final da sequência inventavam uma forma de passar pelo elástico. O pulo inventado que fez mais sucesso foi o pulo estrela. E eu não lembrei, de jeito nenhum, a música que se cantava para pular elástico.



E mesmo quando a fome bateu elas não queria parar. O jeito foi almoçar no play para a brincadeira continuar.


Toda essa brincadeira fica bem divertida acompanhada do CD XSPB 7. E eu estou até agora cantarolando Amarelinha. Gente, essa música não sai da cabeça.

Fonte: http://inventandocomamamae.blogspot.com/search/label/Brincadeiras

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ainda na barriga, mas já com data certa para estudar

Pedro vai nascer em meados de novembro, mas o dia do parto ainda não foi agendado. O bebê, no entanto, já tem data marcada para começar a frequentar uma creche: 2 de maio de 2012. Aos cinco meses de gravidez, sua mãe, Bianca Sallaberry, acaba de fazer a matrícula numa instituição em Botafogo, bem em frente ao local onde trabalha. Quando esteve lá há alguns dias, ela só queria conhecer o lugar, ter informações sobre preços, mas acabou descobrindo o que muitos pais estão constatando. Por causa da explosão imobiliária no bairro e em outras regiões como Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, está cada vez mais difícil conseguir vaga em creches e escolas, principalmente nas turmas de educação infantil.
- Estou nove meses adiantada. É o meu primeiro filho, algumas amigas disseram para eu começar a procurar, mas não sabia que era complicado assim. E eu queria essa, em frente ao meu trabalho - explica Bianca, que calcula voltar da licença em abril. - Ele só começa em maio. Vou ter que fazer um esquema com minha mãe e minha sogra.
Creches têm até fila de espera
Pedro vai ficar na creche Criativa, que está com as 180 vagas ocupadas e mantém uma lista de espera com cem candidatos. A instituição tem filiais em outros bairros, como a Barra, que desde 2006 lidera o ranking da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), com o maior número de novos empreendimentos. De 74.720 novas construções, 19.373 estão na Barra. Os dados, consolidados até abril deste ano, mostram ainda que nestes últimos cinco anos foram erguidos 1,6 mil novos prédios em Botafogo.
A funcionária pública Márcia Cristina Nogueira de Figueiredo e o marido Delson Antonio Carvalho Silveira, que moram na Tijuca, vão se mudar para a Barra até setembro. O filho deles, Eduardo Henrique, de 3 anos, está no maternal II do colégio Mopi, que tem filial nos dois bairros. Desde março ela tentava a transferência para a Barra, confirmada somente na semana passada, depois que uma família informou à escola que vai se mudar do Rio. A vaga, no entanto, é para setembro.
- Estava chegando a hora da mudança e nada de vaga. Só conseguimos porque uma família vai sair do Rio. Estava preocupada, não queria trocar de escola, ele já está adaptado. Sabe que, quando bota o uniforme, é hora de estudar.
Diretor administrativo do Mopi, Vinicius Canedo reconhece o impacto do crescimento imobiliário na Barra, onde a escola funciona há três anos. Por causa da demanda, o colégio prepara a expansão dessa unidade e negocia a compra de um terreno em outro ponto do bairro para erguer mais uma filial. Segundo Canedo, as turmas de educação infantil estão com fila de espera. Para conseguir vaga, as famílias passam por uma "sondagem".
- Temos um projeto pedagógico sustentável, e a grande demanda nos ajuda a mantê-lo. Com a sondagem, seleciono pais alinhados com nosso pensamento. Quando a escola tem vaga sobrando, acaba recebendo famílias que depois questionam o projeto. E, se o colégio faz concessões, perde a identidade.
A grande procura por vagas também foi positiva para a Creche Escola João Paulo II, no Recreio. Inaugurada há cinco anos, ela está funcionando a todo vapor, na metade do tempo previsto para a consolidação do negócio. Sócia da instituição, Nailse Dalboni diz que muitos candidatos da fila de espera são filhos de jovens casais que se mudaram para o bairro, atraídos pelos novos empreendimentos imobiliários:
- No Recreio tem muitos casais que moram longe da família, alguns não querem ter babás e precisam de creche. Nosso berçário é a menina dos olhos.
Mãe de Manuella, de 4 anos, Aline Papera Monteiro Nesti sabia que não seria fácil achar vaga para Lucca, de 8 meses. Mesmo assim, só procurou a João Paulo II em maio, quando terminou sua licença. A boa notícia só chegou na semana passada.
- Fiquei na fila de espera, mesmo tendo filha matriculada. O bairro cresceu muito. Vai ter gente saindo da maternidade e entrando nas creches.
Eliane d"Ávila Pixioline, moradora do Recreio há um ano, disse que visitou várias creches para matricular Filipe, de 6 meses. Em algumas, não havia vaga nem para 2012.
- Fico de licença até dezembro, mas ele já vai começar a adaptação em agosto, para garantir a vaga na João Paulo II. Não esperava isso.
Ao investir num novo prédio, a construtora, em geral, divulga as vantagens do bairro. De acordo com o presidente da Ademi-RJ, José Conde Caldas, os empresários não tinham percebido que a falta de escolas era um ponto negativo em algumas regiões:
- Barra e Recreio têm núcleos isolados. Mas a falta de escolas surpreende até a Ademi. Em Botafogo há muitas famílias de classe média e, para manter o padrão, o homem e a mulher trabalham. Não tem quem cuide das crianças.
Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Básico do Município do Rio, Victor Notrica lembra que em Botafogo há restrição para a construção de novas escolas e creches, em áreas como as de proteção ambiental e em locais com problemas viários:
- A falta de vaga afeta mais as creches. Nos ensinos fundamental e médio é mais fácil de os alunos circularem, estudam em bairros próximos.
A escassez de vagas em escolas também é uma realidade na Barra. O colégio pH, que tem duas unidades no bairro, prepara uma expansão para 2013 e estuda a possibilidade de criar turmas de horário integral. Em Botafogo, a Escola Dínamis tem ampliado as turmas, principalmente de educação infantil.
- Tínhamos duas turmas, agora são cinco. A maioria das famílias quer vaga à tarde, mas tem gente frequentando pela manhã, para garantir a preferência. Mas o curioso é que, quando surge a vaga à tarde, a criança acaba ficando em horário integral - conta Céu Feldman, diretora de ensino infantil da Dínamis.
Vagas em creches e escolas não acompanham expansão imobiliária, obrigando mães a se planejarem muito cedo
BIANCA MOSTRA a barriga, aos cinco meses de gravidez de Pedro, que já tem matricula numa creche em Botafogo; ao lado, Márcia, Delson e Eduardo Henrique, que brinca com o trenzinho em casa: o menino estuda num colégio na Tijuca e, depois de ficar numa fila de espera, conseguiu vaga para a filial da Barra, numa turma de educação infantil 

Ediane Merola - O GLOBO

Fonte: Jornal O Globo

domingo, 24 de julho de 2011

Alimentação balanceada durante as férias escolares evita prejuízos à saúde das crianças

ALÉM DE PREOCUPAR-SE COM A SEGURANÇA  DAS CRIANÇAS, É PRECISO LEMBRAR QUE ELES PRECISAM DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS, MESMO COMENDO AINDA MAIS NESSA ÉPOCA

Criatividade na hora de preparar os pratos faz com que as crianças se divirtam também na hora da alimentação

Janyne Godoy

Muitas mães e vovós que costumam ficar com a criançada nessas férias já não sabem o que fazer para agradar os pequenos na hora do lanche, nem mesmo entendem de onde vem tanta energia e disposição para as brincadeiras.

Além de preocupar-se com a segurança das crianças, é preciso lembrar que eles precisam de alimentos saudáveis, ainda mais porque, estando em casa, a tendência é comerem ainda mais.

Segundo a nutricionista Reila Castaldeli, nas férias, para que as crianças se alimentem de forma saudável, é preciso oferecer principalmente alimentos que sejam fonte de energia, como, por exemplo, pães, mel, cereais, arroz e mandioquinha. "Esses alimentos são indispensáveis, já que neste período as crianças costumam brincar bastante, fazer mais atividades e, consequentemente, acabam gastando mais energia", explica.

Reila ainda afirma que as crianças precisam ingerir bastante líquido durante este período, como água, sucos, água de coco e frutas mais úmidas. "As mães devem evitar oferecer doces, refrigerantes e alimentos industrializados, como por exemplo hambúrguer, salsicha, linguiça em excesso, pois são altamente calóricos, ricos em açúcares, gorduras, além de sódio", informa.

É importante que não faltem no cardápio delas: frutas, sucos naturais, iogurte, cereais, de preferência sem serem açucarados, vitaminado de frutas, água de coco. "Se ela gostar, é uma ótima forma de repor os eletrólitos, também dá para bater com sucos", sugere a nutricionista, "sem se esquecer do básico: arroz, feijão, hortaliças e um tipo de carne", alerta.

Para as crianças, algumas dicas de lanche sugeridas pela nutricionista são: bolos simples sem recheio ("se feitos com frutas seria ótimo, como por exemplo bolo de banana, abacaxi ou acrescido de fibras, como aveia"); vitaminado de frutas, sucos de fruta natural, iogurte, torta de legumes ("atum ou frango com cenoura ralada, brócolis, tomate, escarola são hortaliças que combinam bastante"); lanches tipo natural ("esse é fácil de preparar e todos comem: pão com algum tipo de hortaliça, como tomate, cenoura, alface, mais um queijo ou requeijão"). "A salada de frutas também é uma opção excelente e barrinha de cereais é lanche rápido, que vale a pena oferecer, pois além disso é rica em fibras", informa.

Para que as refeições fiquem mais atrativas, as mães devem deixar os pratos bem coloridos, podendo até brincar com os alimentos. "Fazer carinha, boquinha, cabelinho no prato, assim elas ficam variadas, saudáveis e diferentes, facilitando assim a aceitação alimentar", afirma.

Para a nutricionista, nas férias, além de se alimentarem bem, as crianças devem aproveitar para ficar mais ativas, gastar bastante energia, o que ajuda a evitar um dos grandes problemas infantis atuais: o excesso de peso.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A desmotivação para os estudos é normal?


Desmotivação para os estudos é normal? Sim, mas é preciso identificar suas causas: se ela ocorre após as refeições, um cochilo rápido pode resolver, por exemplo. Devemos entender o que é isso e como podemos resolvê-la da melhor maneira possível.

Leo Fraiman responde perguntas dos internautas todas as semanas; quer mandar sua dúvida? Basta deixá-la como comentário neste grupo de discussão. Veja todos os vídeos com Leo Fraiman.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Alimentação: mais um esforço conjunto da escola e dos pais




No carnaval conversei com duas amigas sobre esta questão da alimentação e da escola, uma mãe e outra professora e a conclusão a que cheguei é que, como em outros temas, a escola é o ponto central da boa alimentação infantil. Na minha infância, em escola pública do interior do Paraná, a gente fazia fila para “tomar” lanche da escola. Eu tinha uma sorte imensa porque a “tia” que fazia o lanche era uma prima da minha avó e sempre me mimava! E o que era este lanche? Pasmem!, era comida. Às dez da manhã a gente corria com os pratiinhos ou canecas de metal para tomar sopa, comer polenta (a iguaria de sexta-feira) e outros alimentos que sustentam!


O desjejum era café com leite e pão com manteiga antes da aula, eu praticamente almoçava no meio da manhã, depois chegava em casa morrendo de fome e dá-lhe um almoção cheio de verduras, arroz, feijão e carne. Comparativamente, apesar do artifício da minha avó de nos ensinar a gostar de vegetais com “tempurá” (o bolinho empanado japonês), tinha pouca fritura e a gente comia muita coisa natural. Suco era de fruta mesmo, geralmente laranjada, limonada ou algo do gênero. Refrigerante era coisa de final de semana e olhe lá.


Hoje a coisa é tão diferente com meus filhos que eu sinto um imenso pesar quando reflexiono sobre o tema. A lista de produtos vendidos na cantina da escola é nutricionalmente pobre, um misto de muito açúcar e carboidrato (e quando eles falam que estão adotando práticas saudáveis quer dizer que tiraram as frituras, mas os assados continuam cheios de queijos gordos e conservantes) e os colegas levam lanches de comercial de canal infantil. Nada contra, sabem? Adoro comer tranqueiras e acho que tem que ter um dia para tudo, mas não todo dia!


Ao ler o post da Cybele e lembrar de nossa conversa no feriado de carnaval, lembrei do quanto é difícil voltar a comer bem depois das férias. Li recentemente um artigo no qual a nutricionista com especialização em nutrição pediátrica Elaine Occhialini comentava que essa é uma tarefa que pode despertar interesse dos próprios alunos na volta às aulas. Achei boa a ideia de envolver a molecada na busca por um cardápio mais saudavel e equilibrado, que podemos alcançar sem abrir mão das gostosuras.


Concordo com a linha de pensamento que diz que mais do que controlar os alimentos, o fundamental é ensinar a importância da alimentação equilibrada e como torná-la possível no cotidiano. Ninguém precisa comer salada o tempo todo, né?  Neste caminho está o livre-docente em Nutrologia Pediátrica e conselheiro da instituição Criança e Consumo José Augusto Taddei. Ele afirma que é importante que a criança entenda o porquê de fazer escolhas saudáveis na hora da merenda para, a partir daí, começar a achar aquele lanche gostoso e interessante. Vejo aqui em casa: proibir não adianta. Dá mais resultado mostrar à criança que o lanche saudável faz a gente se sentir melhor, dá mais energia e que, de quebra, pode ser gostoso.


E neste caminho, o perfeito é contar com a escola. Há uns dois anos a professora do meu filho instituiu quinta-feira como o dia da fruta. Neste dia cada um levava alguma opção e ela cortava e repartia com o grupo, criando oportunidade de trocarem impressões e, acima de tudo, provarem coisas novas. O “repertório” do meu filho aumentou muito – e, felizmente, não recuou, ele ainda come as tais frutas que descobriu lá atrás. Recentemente, motivado pela paixão do Chico Bento pelas goiabas do Nhô Lau, ele está mordiscando a fruta, da qual só gostava do doce. E andaram provando várias frutas para ver como eram na verdade as que “plantam” no Farmville, brincadeira de fazendeiro do Facebook. Estas experiências me mostram que sempre tem como fazer a criança descobrir coisas novas sem grandes atritos. ;)


Fonte: http://www.samshiraishi.com/alimentacao-mais-um-esforco-conjunto-da-escola-e-dos-pais/

As histórias de Eva Furnari


Eva Furnari, autora e ilustradora de livros para crianças, fala sobre literatura e criatividade.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Por que há alunos bagunceiros nas escolas?

Por Içami Tiba

Aluno bagunceiro em sala de aula é o que perturba o andamento da aula, prejudicando a aprendizagem - não só a própria como a dos outros colegas. Não vou listar aqui as bagunças mais comuns ou até mesmo as especiais para não estimular o leitor a ser mais um bagunceiro e nem para alimentar a turma da bagunça.  
A bagunça é contagiante. A imitação é um forte componente do aprendizado infantil e juvenil, assim como é a necessidade de pertencer a um grupo. Existe um vínculo entre os enturmados que favorece com que um imite o outro. O grupo, ou turma, reforça o comportamento de um bagunceiro por dois motivos: sensações de prazer e de pertencimento. Em geral é a de pertencimento que gera a idéia: o que um faz, todos fazem.
Geralmente um aluno faz bagunça quando se sente respaldado pelo seu grupo. Raramente quem se sente isolado, fragilizado ou rejeitado faz bagunça a não ser para ser aceito pela “turma dos bagunceiros”.   
As bagunças podem ter várias origens:
  1. A aula é muito parada, enfadonha e sonífera. A bagunça pode ser até um movimento de vida dos alunos. Raramente os alunos aprendem com este clima. Eles gostam de participação, movimentos, novidades, desafios, não perder tempo etc.;
  2. O bagunceiro quer interromper algo que não está gostando. O aluno tem dificuldades em fazer algo que não gosta, que não entende, que não vê o significado do aprendizado;
  3. O bagunceiro não tem educação relacional, não sabe se comportar em grupo, só pensa em si mesmo, sem levar em consideração os interesses alheios;
  4.  O bagunceiro não consegue ficar parado e atento às aulas por ser muito agitado, disperso, desinteressado;
  5. O bagunceiro não aceita regras, quer impor o seu modo de ser às pessoas;
  6. O bagunceiro sente-se suficientemente forte para enfrentar professores ou qualquer outra autoridade docente;
  7. O bagunceiro não tem interesse em que a aula progrida e passa a fazer tudo para atrapalhar o professor;
  8. O bagunceiro não quer estudar, vai forçado para a escola, não gosta de nenhum professor e faz questão de agredi-lo, mesmo durante as aulas;
  9. O aluno necessita ser notado e valorizado de qualquer maneira, mesmo que seja fazendo bagunças;
  10. Todo aluno quer primeiro se enturmar e já na turma quer se sobressair seja no que for, inclusive nas bagunças etc.
 
Uma das melhores maneiras do professor lidar com as bagunças é tomar alguma atitude que seja mais interessante para todos os alunos da sala, inclusive o bagunceiro, desde que elas (bagunças) não causem danos materiais, transgressões às regras internas e externas à sala de aula, contravenções às leis, ferimentos físicos e sofrimentos psicológicos e/ou outros constrangimentos seja a quem for, paralisias, distorções e/ou prejuízos do bom funcionamento seja do que for.
Há bagunças que não são possíveis ser resolvidas no âmbito escolar. A estas, é preciso que a escola convoque os pais ou responsáveis pelo bagunceiro para se fazer um trabalho de parceria escola-pais do bagunceiro para que ele não manipule ninguém. O bagunceiro não fala a verdade sobre as suas ações aos seus pais que geralmente nem sabem o que seu filho anda aprontando. Falo sobre esta parceria no meu mais recente livro “Pais e Educadores de Alta Performance”.
Enquanto o bagunceiro não arcar com as conseqüências provocadas pelas suas ações, ele não encontra motivos para mudar estes comportamentos.


Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Família de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 26 livros.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/colunas/icami_tiba/2011/07/12/alunos-bagunceiros.jhtm

sábado, 16 de julho de 2011

Crianças se deslumbram com o mundo da literatura na Flipinha, no Rio


Até os menores, que não sabem ler, se distraem com os livros. A Flipinha, em Paraty, tem programação o dia todo, que inclui rodas de leituras para as crianças.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Leitura é uma boa opção de diversão para as crianças nas férias

Os pais devem estimular essa prática nas crianças. Em Caruaru, algumas escolas também ajudam nesse incentivo

Reprodução / TV Globo

Em julho, mês de férias, é comum as crianças ficarem em casa à procura de atividades para passar o tempo. Uma opção é a leitura (fotos 1 e 2) e os pais podem e devem incentivar esse hábito. Em Caruaru, no Agreste, algumas escolas também ajudam nesse estímulo.

Mesmo no período de férias, algumas crianças costumam separar um tempo para ler e ampliar os conhecimentos. Entre um livro e outro, está a vontade de compreender melhor o mundo. “Ele me influencia muito na linguagem e na escrita. Eu gosto muito de ler aventuras”, diz a estudante Ana Luiza Tiburtino.

Pensando em estimular a leitura nessa época em que os estudantes estão mais distantes do colégio que uma escola particular de Caruaru propôs um projeto de leitura não só na unidade, mas também em casa, com o incentivo da família.

“Quando os pais fazem as leituras com as crianças e discutem com elas, preenchem uma ficha, mostrando para a coordenação da escola quais foram as reações das crianças após a leitura”, afirma o coordenador pedagógico Roberto Peixoto.

O contato inicial com os livros deve ser ainda nos primeiros anos de vida. Segundo a psicóloga Paula Magalhães, os pais podem fazer essa aproximação com os livros promovendo a leitura coletiva. “Em primeiro lugar, devem dar o exemplo. Para que o filho leia, é importante que o pai e a mãe tenham o hábito de ler e tenham livros em casa para que estimulem as crianças de certa forma”, diz.

A pedagoga Juliana Pontes é mãe de Pedro Gabriel (foto 3), de apenas três anos de idade. A criança ainda está no maternal e ainda não sabe ler, mas a mãe ajuda. “A gente lendo para ele vai fazer com que ele desenvolva a vontade de ler quando estiver na idade”, conta.

A primeira leitura para quem tem essa idade é a escuta, que seria um ensaio para a vida adulta. “Desde que a criança é bebezinho, a gente já vê livros no mercado com encadernação de plástico, que já serviria como um primeiro brinquedo para a criança”, afirma Paula Magalhães.

O estudante Cauã Yuri, de 7 anos, sabe ler e enumera as vantagens disso. “A gente aprende mais e lê para a mãe e para o pai”, diz. Quem também adotou a leitura como passatempo foi a estudante Giovana Sofia, de 6 anos. “Eu gosto de ler historinha, livro e tudo o que vejo na rua”, conta.



Fonte:  http://pe360graus.globo.com/diversao/diversao/ferias/2011/07/09/NWS,535885,2,305,DIVERSAO,884-LEITURA-BOA-OPCAO-DIVERSAO-CRIANCAS-FERIAS.aspx

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Atenção com a alimentação das crianças nas férias de inverno


POR GARDÊNIA CAVALCANTI


Rio - Férias escolares representam horários flexíveis e consumo frequente de comidas nada saudáveis. Mas quando o assunto é alimentação dos filhos, todo o cuidado é pouco. Este é o alerta dos endocrinologistas do Bronstein medicina diagnóstica Mauro Scharf e Frederico Marchisotti.


Um dos principais desafios das férias é conseguir driblar as guloseimas que tanto chamam a atenção das crianças. Segundo Mauro Scharf, o importante é que elas não substituam a alimentação. “Elas devem ser liberadas após as refeições maiores como o almoço ou jantar. Porém, devem ser observados a idade da criança e o tipo de guloseima”, explica.


O especialista lembra que o ideal é tentar conservar os horários das refeições como o café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. A dieta alimentar das crianças deve ser, mesmo no frio, leve. Deve conter frutas, verduras, legumes, grelhados, assados e refogados. Como o organismo precisa se sentir mais quente, uma alternativa são as frutas assadas, como a banana, o abacaxi e o creme de maçã, que podem ficar ainda mais gostosos com canela.  Para estimular o consumo de verduras e legumes, uma boa opção são as sopas.


Frederico Marchisotti reforça que, neste período, aumentam os casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias. “Também por isso o ideal é manter uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais, que aumentam a resistência imunológica”, afirma. A dica é aproveitar as frutas da época, que são boas fontes de vitamina C, como morangos, tangerina e laranja.


Marchisotti lembra que os pais não podem se esquecer da hidratação, com sucos naturais com frutas ou água de coco. “Energéticos e refrigerantes devem ser evitados. O refrigerante não mantém uma boa hidratação e não contém vitaminas como o suco”, diz.


Para os especialistas, as mães devem ficar atentas para que as crianças não passem tempo demais dentro de casa, sem praticar atividades físicas. “É importante estimulá-las a vestir um bom agasalho e brincar ao ar livre”, afirma Scharf.


Por fim, é aconselhável que os pais aproveitem as férias escolares para cuidar da saúde de seus filhos, fazer consultas de rotina e exames necessários. “Iniciar um tratamento de saúde no começo do problema facilita a cura, principalmente em crianças”, finaliza Marchisotti.


Fonte:  http://odia.terra.com.br/portal/mulher/html/2011/7/atencao_com_a_alimentacao_das_criancas_nas_ferias_de_inverno_177464.html

O bebê fã de Pantera


O bebê Jonah ficou famoso na internet por sua afeição incontrolável por música pesada. Ele aparece no vídeo abaixo, filmado pelo pai, batendo cabeça descontroladamente ao som da banda americana de metal Pantera. Jonah só parou de rir e de levantar animado os bracinhos quando a música acabou. Deu um muxoxo.


Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2011/07/01/o-bebe-fa-de-pantera/

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Escola combina sucata e tecnologia para facilitar o bom aprendizado do aluno

Aluno com materiais recicláveisMateriais baratos e sucata juntamente com modernos recursos tecnológicos são utilizados, sem preconceito, pelos professores da Escola Estadual de Educação Profissional Adelino Cunha Alcântara, no município cearense de São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza (CE). Para a participação na Olimpíada Brasileira de Foguetes, por exemplo, canos, barras de ferro e pedaços de madeira foram utilizados para a construção da base de lançamento. Já os foguetes foram feitos de garrafa pet e papelão.


Alunos utilizam garrafas pet para fazer experiência de química “Até mesmo um pincel ou uma moeda podem se transformar em experimentos. Contudo, priorizo sempre o que pode ser um maior facilitador da aprendizagem”, assegura o professor de Física, Caniggia Carneiro Pereira, que também é o responsável, na escola, pela participação na Olimpíada Brasileira de Física (OBF), na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), além da Olimpíada Brasileira de Foguetes. Segundo ele, como a física estuda tudo o que acontece no universo, não é difícil encontrar exemplos e materiais para utilizar nas aulas. Para o professor, que está concluindo licenciatura plena em Física na Universidade Federal do Ceará (UFC), os vídeos também são boas estratégias para trazer novos conhecimentos aos alunos, sejam eles documentários ou pequenos vídeos da internet. Ele também utiliza apresentações em slides. “Elas permitem que eu possa inserir com mais facilidade imagens, animações e outros recursos tecnológicos nas aulas”, diz Cannigia. Em sua opinião, as animações e simulações são recursos muito ricos, pois aliam interatividade e conhecimento, estimulando a aprendizagem e motivando os alunos.


Em suas aulas, Cannigia também aproveita os benefícios das novas tecnologias. Para ele, os recursos computacionais permitem a análise de situações mais complexas que são difíceis de serem reproduzidas na sala de aula ou no laboratório. Assim, ao planejar uma aula sobre gravidade e gravitação, sobre os efeitos da gravidade no comportamento dos corpos, especialmente dos planetas, utilizou recursos como o Applet Laboratório de Força Gravitacional, onde os alunos puderam visualizar a proporcionalidade entre a força da gravidade e a massa e distância entre dois corpos. Na mesma aula, os estudantes tiveram a oportunidade de manipular a simulação Gravity Car – um carrinho com gravidade aumentada que atrai os corpos por onde passa.


Outro recurso usado nessa mesma ocasião foi o My Solar System, para que os alunos montassem seu próprio Sistema Solar. A partir de mudanças introduzidas nos valores das massas e velocidades dos corpos, eles conseguiram padrões de sistemas bem diferentes, com estrelas duplas e choques planetários, entre outros efeitos. “Foi muito interessante ver a satisfação deles em criar sua própria realidade virtual”, salienta o professor.


De acordo com a coordenadora pedagógica, Nakeida Cristina de Castro Costa, 20 anos de magistério, a Adelino Cunha Alcântara é uma escola que se destaca na comunidade, graças a alguns pontos. Um deles é o fato de a instituição oferecer aulas diferenciadas, onde os professores utilizam recursos didáticos variados, tais como música, teatro, internet, blogs, aulas de campo, visitas técnicas, seminários e feiras de ciências, entre outros.


Segundo Nakeida, as aulas de Química são equilibradas entre teoria e prática, com aulas no laboratório de ciências, utilizando material reciclado. Ela explica que, em comemoração ao Ano Internacional da Química, o professor Francisco Sá vem desenvolvendo atividades lúdicas e de pesquisa, interdisciplinares, por meio da construção de paródias, jogos e dinâmicas para socializar o aprendizado da disciplina. Já nas aulas de Língua Portuguesa, há uma integração entre os ambientes de aprendizagem da biblioteca e do laboratório escolar de informática: os estudantes fazem a leitura de clássicos da literatura e constroem material de divulgação em mídias como resenhas e slides.


Fonte: Envolverde / Portal do Professor

Escola conecta alunos com a tecnologia e o futuro

Com horário integral, instituição de ensino médio no Rio prepara alunos para trabalhar com games, mídias digitais e conteúdo multimídia

Alunas do Nave utilizam equipamentos eletrônicos no intervalo das aulas

Foto: George Magaraia

Imagine uma escola pública montada para oferecer um modelo tecnológico de educação. Nela, os estudantes encontram salas de aula informatizadas, computadores de última geração, internet de alta velocidade e vídeo games, como Playstation e X-Box, disponíveis para serem usados nos intervalos. Ao contrário do que muitos poderão pensar, ela não está localizada nos Estados Unidos ou em um país europeu. A descrição se refere ao Núcleo Avançado em Educação (Nave), situado no bairro da Tijuca, zona norte do Rio.


Construída em um prédio de quatro andares onde funcionava uma estação telefônica, a escola surgiu em 2008 através de uma parceria público-privada entre a Secretaria Estadual de Educação do Rio e o Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi. Decorado com painéis hi-tech, cores vibrantes e pufes, o Nave foi criado para ser um pólo de referência em educação digital.

Como quase todos adolescentes, os 420 alunos de ensino médio da escola estão intensamente conectados ao mundo digital em que vivem. São aficionados por gadgets, têm perfis em redes sociais, ouvem músicas em tocadores digitais e descobrem em poucos dias os truques para “zerar” os novos lançamentos do mercado de games. A diferença é que, além de usuários, eles são preparados para trabalhar nesses mercados cada vez maiores.


Consoles de Playstation e X-Box ficam à disposição dos alunos no Nave

Foto: George Magaraia

Com uma grade curricular de horário integral, o Nave tem, além das disciplinas tradicionais, três opções de cursos técnicos: programação de games, roteiros para mídias digitais e geração de conteúdo multimídia. No primeiro ano, eles cursam matérias comuns aos três cursos. A partir do segundo ano, já seguem a carreira que optaram.


“O Nave surgiu para ser uma escola com excelência de ensino e um toque de tecnologia misturado à pedagogia. Unimos educação com o mundo que os adolescentes adoram”, diz o vice-presidente do Oi Futuro, George Moraes.


Para estudar no Nave, é obrigatório que o adolescente tenha cursado o 9° ano do Ensino Fundamental em uma escola pública. As inscrições são abertas no final do ano e os candidatos fazem provas de português, matemática e raciocínio lógico. Os 140 candidatos mais bem colocados são chamados para realizar a matrícula.


Alunas brincam em instalação futurística do Nave

Foto: George Magaraia


Futuro
Em seu primeiro ano na escola, Ana Carolina Ballero, de 15 anos, conta que ainda está se acostumando com as novidades. No Nave, por exemplo, ela leva o dever de casa em um pen drive que recebeu ao se matricular. “É tudo muito diferente da minha antiga realidade. Você vê computadores por toda parte. Na escola municipal onde estudava não tinha aula de informática. Meus amigos não acreditam quando digo que aqui é assim”, relata.


Para desenvolvimento das atividades curriculares, a escola tem um moderno laboratório de informática com computadores da Apple. Há ainda à disposição dos estudantes um estúdio de som e TV de fazer inveja a muitas faculdades de comunicação.


“O mais difícil para os alunos é romper com algumas estruturas de pensamento. Apesar de viverem neste mundo em rede, muitas vezes, na hora da produção, o pensamento deles ainda é muito linear. Nosso objetivo é quebrar isso, ajudá-los a terem boas ideias e a estruturá-las”, diz Tiago Dardeau, coordenador do curso de roteiros para mídias digitais.



César Henrique da Silva se inspira em Mark Zuckberg. "Quero chegar aonde ele chegou"

Foto: George Magaraia

Aluna do 2° ano, Gisele Lima, de 15 anos, conta que já começa a enxergar o mundo de outra forma. “Dia desses, olhei para a sapatilha da professora de biologia e comecei a pensar em módulos de interface. Acabamos aplicando o que aprendemos no nosso dia-a-dia. Meus amigos que não estudam aqui às vezes ficam assustados com isso”, brinca a aluna do curso de multimídia.
Quando chegam ao 3º ano, os alunos devem montar um projeto que gere lucro. César Henrique da Silva, de 18 anos, do curso de programação de games, está desenvolvendo sua ideia. Para alcançar o sucesso, ele já escolheu seu inspirador: Mark Zuckberg, o polêmico criador do Facebook, site originado nos tempos de faculdade. “Acho que todos os alunos querem chegar aonde ele chegou. A escola te prepara para isso, para você inventar algo novo”, finaliza o adolescente.
Fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/escola+conecta+alunos+com+a+tecnologia+e+o+futuro/n1597022484903.html 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Os 10 Mandamentos das pessoas organizadas

“Em sentido geral organização é o modo em que se organiza um sistema, facilitando o alcance de um objetivo. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objetos, documentos e informações. Segundo Montana (2003, p. 170) organizar é o processo de reunir recursos físicos e humanos essenciais à consecução dos objetivos (…)”
Em definição, parece até mais fácil do que na prática né? Do grego “organon”, organização significa instrumento, utensílio. E eu entendo uma vida organizada aquela na qual o jeito de fazer as coisas atende da melhor forma suas necessidades – incluindo aí que este jeito e estas necessidades devem causar o mínimo possível de impacto (ambiental, que inclui as pessoas também, bom reiterar).

Quando vi este título no artigo de Tatiana Bonumá pensei: eu jamais passaria nesta lista! Mas sabem qual foi a surpresa? Eu consegui passar com louvor.
Posto abaixo para que vocês também possam ter esta satisfação – ou descobrir nos itens uma forma de tornar seu cotidiano mais produtivo.
Os 10 Mandamentos das pessoas organizadas
Quer saber no que acreditam as que conseguem cumprir todas as tarefas ao fim do dia? Veja a lista e inspire-se!
1. Listar os principais compromissos ou tarefas do dia.
2. Dividi-las em: urgentes, importantes e adiáveis.
3. Priorizar as urgentes, tentar parte das importantes e só passar para as adiáveis se sobrar tempo.
4. Estipular mais ou menos quanto tempo cada ação precisará e avaliar de forma realista se será possível assumir todas elas num mesmo dia.
5. Finalizar cada tarefa iniciada.
6. Concentrar-se ao fazer algo porque assim automaticamente será mais rápida e eficiente.
7. Não assumir mais de uma coisa ao mesmo tempo.
8. Identificar os seus principais fatores de dispersão e fugir deles.
9. Ser flexível para, ao longo do dia, alterar prioridades, incluir ou eliminar itens da lista.
10. No final do dia parabenizar-se pelo o que conseguiu fazer e analisar se pode agir melhor no próximo dia.
Fonte:   http://www.samshiraishi.com/os-10-mandamentos-das-pessoas-organizadas/?utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+AVidaComoAVidaQuer+%28A+vida+como+a+vida+quer%29

Crianças usam bolsas feitas de material reutilizado


Banners antigos são usados na fabricação de bolsas que os alunos usam para proteger os livros da biblioteca. Em outro projeto, crianças plantam mudas de árvores para ter sombra para brincar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Crianças aproveitam as férias para visitar o Aquário de São Paulo


As crianças podem aproveitar as atrações do aquário e aprender mais sobre preservação do meio ambiente. Pinguins e um lobo-marinho podem ser visitados durante o período das férias escolares.

Nas férias, cuidado redobrado com crianças em casa


Com o período de férias, as crianças passam mais tempo em casa e o risco de acidentes aumenta. Uma das principais preocupações é com as quedas.

sábado, 9 de julho de 2011

Andar de Bike (nem que seja pela primeira vez)

O vídeo abaixo é de uma fofura sem igual e me fez reviver minha alegria quando comecei a andar de bike sem rodinhas, tanto quanto a de meus filhos quando começaram a andar bem de bike (mesmo que com rodinhas). O garotinho do vídeo faz discurso entusiasmado convidando outras crianças aprenderem a andar de bicicleta, dizendo que “acredita” que elas conseguem!

E como falta para nós, no cotidiano, acreditar que podemos! Para começar, que tal brincar com coisas que ficaram lá na infância da gente? Em Brincadeiras de infância ajudam a ficar em forma – e em paz! eu indicava algumas ideias ligadas a brincadeiras infantis para ficarmos em forma. E já que as férias estão aí, que tal aproveitar o tempo que sobrar para brincar prá valer com os filhos – exercícios como bambolê, corda e patins valem por parte da academia, dizem os especialistas –  e desestressar? Uma pesquisa conta que bastam cinco minutos de exercícios físicos ao ar livre para colher benefícios significativos à saúde mental. Além das vantagens para a cuca fresca, exercícios infantis, quando feitos disciplinadamente, oferecem grande gasto calórico e resistência física.
Aventuras urbanas numa manhã de domingo: 25km de bicicleta no centro de São Paulo
E se a bicicleta for a pedida e você encarar ensinar – ou aprimorar – ao seu filho o prazer de andar de bike pelo bairro, em Bote seu filho para pedalar tem dicas do personal trainner Carlos Klein e um infográfico com os novos e imprescindíveis equipamentos para estes passeios na cidade ou no campo.
O que conta é ensinar e incentivar as crianças a terem uma vida mais ativa. As crianças precisam ser ativas e devem aprender na infância como permanecer saudável, insistem os especialistas. Incentivá-los andar a pé ou de bicicleta é uma grande oportunidade para ajudar a conseguir isso.


http://www.samshiraishi.com/andar-de-bik/

As mulheres podem conciliar filhos e carreira? Depende


Uma repórter de um jornal inglês, Lisa Belikin, conduziu um novo estudo para tentar responder a uma velha questão: por que a mulher moderna se sente pressionada a escolher entre filhos ou carreira profissional, sem considerar conciliar ambas as atividades? O estudo partiu de uma pesquisa com 3.000 mulheres graduadas em universidades, entre 33 e 45 anos; metade delas não tinha filhos, o que foi tomado como um dado alarmante.


A pesquisa, voltada às mulheres britânicas, tentava entender o motivo pelo qual algumas escolhiam não ter filhos. A justificativa, de maneira geral, era a necessidade feminina de ter absoluto controle da própria vida, o que não é possível quando há filhos, segundo as pesquisadas. Elas afirmam que não se trata de egoísmo em não querer doar parte de seu tempo, mas sim da falta de vontade em ser mãe. Como elas não se sentem “maternais”, não consideram que a falta de filhos deixa um vazio em suas vidas.


Os números refletem a modernidade: a pesquisa apurou que 91% das mulheres ajudavam na renda do casal, antes de eventuais filhos, e 19% ganhavam ainda melhor que o parceiro (namorado, noivo ou marido). Diante desse panorama, algumas temiam ser demitidas com a chegada de uma criança, pois não é barato para uma empresa manter uma mulher grávida em seu quadro de funcionários. Entre as pesquisadas que nunca engravidaram, 74% se consideravam “ambiciosas”, e esse número caiu para 65% entre aquelas que já tiveram bebês.


As políticas públicas sobre mães profissionais têm dado o que falar em vários países. Na Itália, uma empresa demitiu mulheres com a alegação de que elas precisavam ficar em casa cuidando das crianças, o que gerou protestos e discussões em torno do tema. A pesquisa cita um caso da Alemanha, onde 14% das mulheres com um filho têm um emprego fora de casa, e apenas 6% o fazem tendo dois filhos.


Na Europa, atribui-se essa “tendência social” de empurrar as mães de família para fora do mercado de trabalho a estereótipos históricos. Em épocas de guerra e ditaduras durante a primeira metade do século XX, como era o caso da Alemanha, cultivou-se a imagem da mulher como a mãe que protege o lar e a família, e isso foi carregado como bagagem cultural até os dias de hoje, como mostram os números. 


http://hypescience.com/as-mulheres-podem-conciliar-filhos-e-carreira-depende/

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Hábito da leitura cresce entre crianças e jovens brasileiros

Esperança
As crianças e os adolescentes brasileiros estão lendo mais.
O diagnóstico foi revelado durante o 13ª Salão Nacional do Livro Infantil e Juvenil, no Rio de Janeiro.
De acordo com pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), do total de 12 mil títulos novos lançados no país em 2010, cerca de 2,5 mil foram direcionados a crianças e adolescentes.
"A própria produção é uma comprovação de que as nossas crianças e jovens estão lendo mais", disse Ísis Valéria Gomes, diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).


Literatura infanto-juvenil
O presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Ednilson Xavier, disse que a parte destinada à literatura infanto-juvenil já representa cerca de 15% do faturamento das lojas.
Levantamento feito em 455 livrarias de todo país mostra que as vendas do setor cresceram 9,6% em 2010 em relação ao ano anterior, refletindo a expansão da economia nacional. Ele ressaltou que a área infanto-juvenil lidera o ranking em termos de crescimento de vendas no ano passado.
Para Xavier, a tendência é que o hábito da leitura do público infanto-juvenil seja crescente. "Não tenha dúvida. Há, nesse aspecto, a constatação do mercado editorial de que os livros nessa área, a cada ano, se tornam mais atrativos".
A ANL está elaborando pesquisa sobre o livro no orçamento familiar, que será divulgada em agosto, durante a 21ª Convenção Nacional das Livrarias.


Hábito da leitura
Na opinião de Ísis Valéria Gomes, o hábito da leitura é fundamental não só para ampliar o conhecimento mas, inclusive, para a formação da cidadania. "A criança que começa a ler desde pequena segue lendo depois. Não existe postura cidadã sem que você seja um leitor".
Segundo ela, a criança e o jovem brasileiros são penalizados em função do analfabetismo funcional, que exclui as pessoas do conhecimento. "Mas, entre as crianças que leem, a leitura vem aumentando muito. E o consumo [de livros] também, inclusive entre os adolescentes".


Livros eletrônicos
A diretora da FLNIJ observou que o governo federal já desonerou impostos sobre os livros eletrônicos (e-book).
Ela avaliou, porém, que, para que o livro digital chegue às camadas da população de menor poder aquisitivo, são necessárias novas ações, uma vez que esses livros são ainda muito caros, custam cerca de R$ 1,8 mil.
Ela disse, também, que é preciso garantir a qualidade dos textos impressos oferecidos ao público infanto-juvenil. "Isso é alguma coisa que precisa ser vigiada, do ponto de vista de se oferecer coisa boa aos adolescentes e às crianças".
A experiência da Fundação German Sanchez Ruiperez, de Salamanca, na Espanha, foi apresentada durante o encontro nacional de livreiros. A instituição aposta na alfabetização digital para crianças a partir de cinco anos de idade, onde os menores convivem com o aprendizado simultâneo no computador e no livro impresso.


Com informações da Agência Brasil e http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=habito-leitura-entre-criancas-adolescentes&id=6592&nl=nlds

A lição do menino milionário


Um garoto inglês fez um trabalho escolar para resolver um problema comum: saber quem está tocando a campainha de sua casa mesmo que a pessoa esteja fora. Solução: a campainha aciona o celular (o detalhamento está no www.catracalivre.com.br). A invenção ganhou vida, o produto vai ser comercializado em setembro próximo --e o garoto até o próximo ano, a julgar pelas encomendas, será um dos milionários mais novos do mundo.
Esse é um bom jeito de se encarar o futuro da educação. Há cada vez mais acesso a informação fora da escola, que não consegue acompanhar o ritmo das descobertas. A maioria dos professores se sente intimidada com o ritmo do conhecimento, distanciando-se dos seus alunos.
Além disso, as novas gerações aprendem coisas na base da tentativa e erro. Uma experiência na Índia (também detalhada no Catraca Livre) mostra bem isso: deixaram o computador livre numa área da escola, sem nenhum professor ou tutor. Logo se viu como os meninos e meninas aprendiam sozinhas.
Vejo aqui em Harvard, uma usina de quase adolescentes que viram milionários com seus projetos (pessoal do Facebook, por exemplo). Muita gente nem espera acabar o curso porque já está criando uma empresa. Dois exemplos: Bill Gates e Steve Jobs.
Saber como responder a essa velocidade é um dos maiores desafios da educação. A resposta para mim passa pelo seguinte: a escola é parte da resposta. O essencial é que o jovem viva numa comunidade de aprendizagem em que possa experimentar e aprender em diferentes lugares.
Portanto, um dos mais importantes papéis da escola, além de ajudar o estudante a se guiar pelas possibilidades de aprendizagem nos mais diferentes lugares (a começar dos virtuais) é desenvolver o prazer do empreendedorismo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/927514-a-licao-do-menino-milionario.shtml





Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folhae criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Artista de 4 anos vende quadros a US$ 10 mil em Nova York


Aelita Andre em sua exposição individual (Foto: Reuters)
Aelita Andre tem nove quadros
em exposição individual (Foto: Reuters)
Uma menina de quatro anos de idade se tornou a artista profissional mais jovem a assinar uma exposição na galeria Agora, em Nova York.
Aelita Andre é autora de nove quadros que, segundo os organizadores, já estão sendo vendidos a preços que alcançam US$ 9,9 mil.
Filha de pais artistas, a menina desenvolveu desde cedo a veia criativa. A diretora da galeria, Angela di Bello, diz que a artista é "consistente" e "desenvolveu um estilo próprio".
"As pinturas dela têm equilíbrio", diz. "Acho que é expressionismo abstrato, mas também surrealista, pela forma como ela insere objetos nos seus trabalhados."
O pai da menina, Michael André, diz que a filha vê a arte de forma "inocente", sem a influência e a intimidação dos movimentos artísticos.
Para a menina, a motivação artística é que pintar a faz se sentir "especial".


Fonte: g1.globo.com