quarta-feira, 6 de julho de 2011

Maurício de Sousa: tecnologia a serviço dos quadrinhos

Um bate-papo com o maior desenhista do Brasil, que faz sucesso no Twitter e acaba de lançar alguns de seus personagens no mundo 3D 
Ele pode ser considerado o Walt Disney nacional. Aos 75 anos, Maurício de Sousa é o criador de um império. Há meio século desenhando quadrinhos, ele fez – e continua fazendo – parte da vida de várias gerações não só de brasileiros, mas também de muita gente mundo afora. Hoje, as aventuras de Mônica e sua turma são lidas e também assistidas em 32 línguas. São mais de 3 mil produtos licenciados e 3 milhões de revistinhas vendidas todos os meses só aqui no Brasil. E pensar na história da animação no país é, de uma certa maneira, pensar na própria carreira de Maurício.
"Quando a gente desenhava, o jornal rodava nas velhas rotativas, tinha clichê com chumbo, e era um negócio diferente. Não havia nem offset. Quase que eu escrevia na pedra! Hoje é muito diferente. Tudo facilita a vida, mas dificulta o entendimento. Tudo é maravilhoso e eu estou muito satisfeito de estar vivendo essa época, podendo participar, compartilhar, usar e ver resultado", diz Maurício de Sousa.

Maurício de Sousa não tem medo da tecnologia – pelo contrário, adora novidades e a utiliza ao máximo para incrementar ainda mais a turminha. Os personagens infantis cresceram, viraram jovens. Nos diálogos mais recentes, as redes sociais, computadores e a internet estão sempre presentes.
"Vamos brincar bastante de tecnologia nas histórias, principalmente o Franjinha. Mas também vamos inventar coisas. Nas histórias em quadrinhos, você pode sugerir o que existe e intuir o que não existe ainda, talvez até propor um desafio para o leitor que vai estudar e até propor alguma coisa"

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