quinta-feira, 30 de junho de 2011

Delegada alerta pais a protegerem filhos contra os perigos da internet


No Brasil, mensalmente some uma criança por causa de um relacionamento no meio virtual.

Turma da Mônica conquista o mundo com bons negócios


É preciso fôlego para encarar o sistema de produção da Turma da Mônica. Maurício de Souza expande seus negócios e lança os gibis na China.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Felicidade para as crianças


CRESCER visita uma escola em São Paulo e entrevista os pequeninos sobre o que faz uma criança feliz.

A Lição Digital

Do computador à lousa digital, pesquisas inéditas mostram quando e como a tecnologia realmente funciona na escola

Camila Guimarães. Com Letícia Sorg

Patricia Stavis/Época
PLUGADOS
Alunos do 6º ano da Graded School, de São Paulo. Pesquisa em bancos de dados e vídeos para aprender sobre fotossíntese
Poucos segundos depois de bater o sinal que anunciava o início da aula de ciências, os alunos do 6º ano começaram a entrar na classe da professora Leika Procopiak, cada um carregando seu próprio laptop, trazido de casa. Ao se acomodar nas mesas, nenhum deles tirou da mochila um caderno ou um livro. Abriram seus computadores, conectaram-se à internet (sem fio e de alta velocidade) e estavam prontos para aprender a lição do dia: fotossíntese. “Cada dupla decide quais das atividades fará hoje”, disse ela, no início da aula.
Sem usar a lousa e movimentando-se pela sala, Leika passou os 80 minutos seguintes orientando pesquisas em bancos internacionais de dados on-line sobre fontes de energia. Ajudou a fazer simulações gráficas de como variações da luz e da temperatura podem afetar o resultado da fotossíntese. Corrigiu exercícios propostos a partir de vídeos a que os alunos assistiram em sites especializados na web. Depois, cada dupla de alunos produziu um relatório, compartilhado com os colegas e com a professora pelo serviço de arquivos on-line Google Docs. O sinal marcando o fim da aula bateu e nenhum caderno saíra das mochilas.
Essa aula aconteceu na Graded School, uma das melhores escolas de São Paulo. É o tipo de atividade com que sonham pais deslumbrados com a parafernália tecnológica que atualmente é alardeada por colégios particulares. Escolas que muitas vezes cobram mensalidades mais altas por isso. Há mais de 25 anos tenta-se comprovar a eficácia do uso da tecnologia no ensino. Mas depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?
A resposta é sim. Dois estudos inéditos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas de alunos da rede pública. A Fundação Carlos Chagas (FCC) acaba de concluir uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José de Freitas, no interior do Piauí, que desde o início de 2009 estudam com o apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos. De acordo com o estudo, esses alunos melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram apenas 0,2 ponto. O segundo estudo, da Unesco, braço das Nações Unidas para a educação, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousa digital e um computador por aluno. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.


O sucesso, porém, depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdo para usá-los. Isso ficou claro em alguns fracassos no uso dos computadores. O Banco Mundial divulgou, no fim do ano passado, a avaliação de um programa do governo colombiano que distribuiu máquinas para 2 milhões de alunos. O impacto nas notas de espanhol e matemática foi próximo de zero. Em alguns casos, as notas até pioram depois da chegada dos aparelhos. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Educação do Brasil mostrou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam pelo menos seis meses atrasados no aprendizado em relação aos outros. Em ambos os casos, os pesquisadores se limitaram a contar se havia computador na escola. Não avaliaram se as máquinas eram usadas para dar algum conteúdo, além dos cursos de processadores de texto e planilhas.
É por isso que, nos países mais adiantados na implantação de tecnologia, a discussão hoje é como usar a tecnologia da melhor forma. Nos países ricos, a questão do acesso às máquinas foi superada. Cerca de 97% da rede pública americana tem um computador por aluno. Na Alemanha, mais de 30 mil escolas estão equipadas desde 2001. Mas, depois de tanto tempo usando computador na sala de aula, as estatísticas de aprendizado nacionais não melhoraram significativamente. A pergunta é como usar a tecnologia de um jeito diferente. A Inglaterra criou um departamento só para pesquisar e avaliar o uso inovador da tecnologia em sala de aula. Na Coreia do Sul, o governo percebeu que, sem um conteúdo curricular fortemente relacionado à tecnologia, ela teria pouco efeito. Começou a produzir novos materiais didáticos para os computadores. “Ainda tendemos a conceber o papel da tecnologia como algo a que basta o aluno ter acesso que as coisas vão melhorar”, afirma o americano Mark Weston, estrategista educacional da fábrica de computadores Dell. “Essa era a ideia há 30 anos, mas agora sabemos que também é preciso ter boas práticas de ensino.” (Leia a entrevista com Weston)A seguir, cinco práticas que ajudam a tecnologia a ensinar.


1. Saber para que usar a tecnologia
A tecnologia precisa ser usada com um propósito. A professora Leika, da Graded School, planejou a aula descrita no começo desta reportagem porque queria que os alunos aprendessem na prática a teoria que ela tinha ensinado, do jeito tradicional, na aula anterior. “Planejei em casa e pesquisei as melhores fontes para que isso acontecesse”, diz. Na sala de aula, quem domina a estratégia é o professor, mas também é decisão da escola, ou até de uma rede inteira, como usar determinada tecnologia.

Em segundo lugar, o conteúdo tecnológico deve ser complementar ao transmitido da forma tradicional. “Não adianta dar para o aluno ler no computador o mesmo texto que ele leria no livro didático ou na apostila. Isso não o fará aprender mais ou melhor”, afirma Marcos Telles, diretor da Dynamic Lab, uma empresa de tecnologia de educação.


Essa integração entre a tecnologia e o conteúdo das aulas é o maior desafio das escolas. As escolas municipais de Matinhos, no Paraná, tinham uma demanda específica: melhorar as notas de português e matemática de todos os 3 mil alunos da rede, com equidade. Foram atrás de um software educacional feito sob medida para isso. No computador, o aluno faz atividades interativas e evolui para as mais difíceis, de acordo com seu ritmo de aprendizado. “Alunos aprendem de jeitos diferentes e, no ensino tradicional, os que estão para trás acabam fadados ao fracasso por não receber acompanhamento adequado”, afirma Betina von Staa, pesquisadora da Positivo Informática, que faz os softwares educativos. Marcos Vinicyus de Oliveira, de 7 anos, poderia ter sido um deles. Em 2010, estava no 2º ano e ainda não conseguia ler nem cumprir tarefas mais simples, como copiar a lição da lousa. “Agora consigo juntar as letras no computador”, diz. Marcos aprendeu a ler e a escrever depois de começar a usar o programa.




Patricia Stavis/Época
PROJETO
Alunos do 6º ano do COC Vila Yara, em Osasco, numa aula de robótica. Eles aprendem habilidades como trabalhar em grupo e dividir tarefas
2. Transformar o jeito de dar aula
Para usar qualquer tecnologia, da câmera digital ao computador, é preciso abandonar a geografia tradicional da sala de aula, aquela que coloca o professor na frente do quadro e os alunos enfileirados anotando tudo. Uma das tecnologias mais antigas em prática nas escolas brasileiras e que dá certo é a robótica. Ela reforça a ideia de ensinar de forma diferente: são aulas em que os alunos, sempre em grupo, precisam executar um projeto: programar e montar um robô. “Aprendi a trabalhar em equipe e a prestar atenção em pequenos detalhes”, diz César Henrique Braga. Ele acabara de terminar seu primeiro robô, um jipe lunar, com outros três colegas do 6º ano do colégio COC Vila Yara, em Osasco, São Paulo. “O aluno precisa aprender a usar o conhecimento para criar”, diz Paulo Blikstein, professor da Escola de Educação da Universidade Stanford.

Blikstein ensina professores da rede pública dos Estados Unidos a ensinar em ambientes com tecnologia. Para ele, a vocação da tecnologia é ajudar no ensino por projetos. Essa estratégia parte dos conteúdos do currículo tradicional, como escrita e matemática, para desafiar os alunos a executar tarefas criativas, como fazer um filme. E essas habilidades dificilmente são ensinadas nas aulas tradicionais.



3. Mudar a relação entre professor e aluno
Segundo Blikstein, um dos maiores desafios na hora de usar tecnologia é mudar a prática e a mentalidade dos professores. Isso aconteceu no início do projeto em Hortolândia, estudado pela Unesco. Ele foi elaborado e executado por especialistas em educação da fabricante de computadores Dell e da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. O objetivo era melhorar o aprendizado de português e matemática de 5.500 alunos do 6º e 7º ano do ensino fundamental e 1º e 2º ano do ensino médio, de 23 escolas estaduais. As salas de aula ganharam um computador por aluno e lousa digital, com material didático digital desenvolvido por educadores da Universidade de São Paulo (USP).

Foi preciso um ajuste de cara. As aulas não estavam durando o tempo planejado. O material fora criado para aulas de 50 minutos. Mas elas acabavam em apenas 20. Isso porque os professores usavam a lousa digital como se fosse um quadro-negro tradicional. “Eles não davam espaço para os alunos interagirem com a lousa”, diz Ricardo Menezes, diretor da área de educação da Dell para o Brasil.


A prática do professor também está ligada a sua relação com o aluno e a seu domínio sobre a classe. A concentração dos alunos na aula é um dos fatores mais determinantes para que eles de fato aprendam. Várias pesquisas e estudos já foram feitos sobre isso, mas não existe uma fórmula mágica que garanta que garotos se interessem mais por cálculos de raiz quadrada do que por bater papo com um colega. Mas alguns especialistas dizem e pesquisas demonstram que, usada da maneira correta, a tecnologia pode sim ajudar a prender a atenção. “Como é uma linguagem que o aluno conhece, o professor se aproxima com mais facilidade”, diz Maria Elizabeth Almeida, professora do programa de pós-graduação em educação curricular da PUC de São Paulo.



4. Formar e treinar os professores
No Brasil e no mundo, a maioria dos professores ainda não consegue justificar o uso da tecnologia na classe. “Eles não têm a formação adequada para isso”, diz Weston, da Dell. Não por acaso, o projeto de Hortolândia foi executado pela Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo. “Não adianta colocar tecnologia na escola sem dar a formação adequada aos professores”, diz Vera Cabral, diretora da escola. O próximo passo é levar o projeto para toda a rede e treinar professores em grande escala.

Há duas maneiras de fazer a formação dos professores. A primeira é colocar os formadores, monitores especializados na tecnologia e no conteúdo, dentro das salas de aula, como fez um projeto conjunto do Estado do Piauí, do município de José de Freitas, e da Positivo. Francisca das Chagas Lopes da Silva dá aula no 4º ano de uma escola estadual da cidade. Formada em pedagogia, ela não sabia como fazer o planejamento diário de suas aulas, nem aprendeu na faculdade a avaliar seus alunos de outra forma a não ser as tradicionais provas bimestrais. Ao participar do projeto, Francisca passou a dar aulas acompanhada por monitores. O planejamento das atividades fazia parte do treinamento, assim como fazer o registro de tudo o que acontecia em classe para avaliar melhor o desenvolvimento dos alunos. “Aprendi a ensinar usando a tecnologia, mas também aprendi a planejar. Se eu for planejar uma aula qualquer, do jeito tradicional, farei isso melhor do que antes”, diz.

A segunda estratégia para formar os professores é mais comum nas escolas particulares. Ali, a formação acontece mais por iniciativa de cada professor do que em cursos oferecidos pelos gestores. No Beit Yaacov, colégio particular de São Paulo, a estratégia adotada foi deixar a cargo dos professores quando e qual tecnologia usar. Os profissionais são estimulados a pesquisar por conta própria novas tecnologias e as maneiras de usá-las, inclusive no ensino infantil. A partir da experiência de cada um, o que dá certo é adotado pelo resto da escola e o que deu errado é aperfeiçoado. “Sem o envolvimento de todos os professores, não há como criar e fortalecer uma cultura digital dentro da escola”, afirma Silvana Del Vecchio, coordenadora de tecnologia do colégio.



   Reprodução


5. Reformar a cultura da escola

   Divulgação
CULTURA
Alunos da escola pública americana Quest to Learn durante uma aula. Eles aprendem programando games
Nem a tecnologia mais avançada conseguiu ainda o feito de mudar a cultura escolar. Mas uma escola pública de Nova York resolveu tentar. A Quest to Learn foi criada pela designer de games Katie Salen, que escreveu vários livros sobre o uso de jogos na educação. Os alunos aprendem o conteúdo curricular criando e jogando videogames. Em funcionamento há um ano e meio, a escola foi moldada sob conceitos muito diferentes: os alunos não passam de ano, mas de fase – como nos jogos –, e não ganham notas, mas classificações de acordo com sua habilidade. “Acreditamos que aprender a programar e a lidar com mídias serão habilidades centrais para que os jovens se expressem e sejam competitivos ao entrar na universidade e no mercado de trabalho”, diz Katie.

A cultura do ensino pela tecnologia está na prática diária dos professores da Quest to Learn. “Eles são treinados para criar experiências nas quais os alunos possam aprender fazendo, tentar soluções e dividir o conhecimento”, diz Katie. Até agora, os alunos da escola não mostraram notas melhores nos testes tradicionais, que não medem as tais “habilidades do futuro”. Se derem certo, porém, experiências como essa podem e devem ser usadas como alternativas para melhorar o ensino para todos. 

Fonte:  http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI242285-15228,00-A+LICAO+DIGITAL.html

terça-feira, 28 de junho de 2011

Veja como reclamar caso o plano de saúde não cumpra as novas regras da ANS

Empresas têm até 90 dias para conseguir cumprir prazos máximos para consultas


Getty ImagesA ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou que os planos de saúde têm até sete dias úteis para agendar consultas médicas em especialidades básicas, como ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica médica e cirurgia geral. O mesmo prazo vale para atendimento com cirurgião-dentista
Veja os prazos para outras especialidades
Essas novas regras passam a valer em 90 dias. Os usuários que não conseguirem agendar as consultas de acordo com as novas regras têm três maneiras de registrar reclamação na ANS: pessoalmente - levando a documentação sobre o caso -, por telefone ou pela internet.

A agência tem postos de atendimento físico espalhados pelo Brasil nas seguintes cidades: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP) e Salvador (BA).

A reclamação também pode ser feita pelo telefone gratuito 0800 701 9656 ou pela internet, por meio de um formulário eletrônico.

Os três meios de contato também servem para esclarecimento de dúvidas.

Segundo a agência, os planos que não cumprirem os prazos podem ser notificados e até multados.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/veja-como-reclamar-caso-o-plano-de-saude-nao-cumpra-as-novas-regras-da-ans-20110620.html

Escritora fala sobre livros para novas mamães


Lúcia Guimarães entrevista Alice Bradley que fala sobre a experiência de ser mãe e da indústria de livros para mães de primeira viagem.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Internet desperta para o prazer de ler, diz pedagoga

Suzane G. Frutuoso - Jornal da Tarde
A internet é capaz de despertar o interesse pela leitura?

Sim. Os jovens leem e escrevem muito na internet, abrindo um canal para a leitura de livros no papel. Infelizmente, as pessoas têm o hábito de querer substituir e não somar. Quando surgiu a TV, disseram que era o fim do rádio e do cinema. E com o passar do tempo o que vemos foi que a televisão é mais um recurso para o entretenimento das pessoas.


O jovem está lendo mais?

O jovem de hoje lê muito mais do que o jovem de décadas passadas. Ele iniciou o hábito com a internet de forma motivadora, sem imposição. No passado, a leitura era imposta de forma punitiva. Aquele que não soubesse falar sobre determinado clássico tiraria nota baixa. Ele era obrigado a ler os livros que o professor indicava, normalmente clássicos com linguagem erudita, se deparando com inúmeras palavras que não conhecia, gerando uma "repulsa" pela leitura em geral. Agora, o jovem lê toda a coleção do Harry Potter sem que ninguém precise mandar.


Muitas bibliotecas estão disponibilizando livros mais populares, como os de autoajuda. Isso é bom?

A pessoa que procura um livro de autoajuda está querendo se tornar uma pessoa melhor. E essa é a principal intenção do livro: acrescentar algo em sua vida e te levar à reflexão. Quem se torna leitor vai navegar em outros mares para formar sua opinião. Quem inicia a leitura pela autoajuda vai abrindo para outros focos à medida que se sentir motivada para isto.


Adultos podem começar a gostar de ler sem nunca terem esse incentivo desde cedo?

Sim. Acredito mesmo nisso e já presenciei vários exemplos de mulheres que, tendo os filhos criados e lhe sobrando mais tempo para fazer o que gosta, leem muito tentando recuperar o tempo perdido. O incentivo à leitura é válido para qualquer idade.


Quais são os benefícios para quem desenvolve o hábito de ler, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional?

Nos livros o leitor enxerga lugares, pessoas, situações que muitas vezes não teria oportunidade de vivenciar no seu cotidiano. O hábito da leitura faz com que a pessoa passe a se expressar melhor tanto na linguagem oral quanto na escrita. Seu vocabulário aumenta e seu raciocínio é estimulado. O melhor é que todas estas mudanças são espontâneas.
Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,internet-desperta-para-o-prazer-de-ler-diz-pedagoga,707529,0.htm

Dicas de viagem para crianças no Mais Você


Essa é uma matéria bem bacana que o programa Mais Você fez para os pais que gostam de viajar e tem filhos pequenos.

Município cearense universaliza programa de tempo integral sem gastar muito


O município de Eusébio (CE) adotou o tempo integral  Foto: João Luis

EUSÉBIO(CE). Sair para trabalhar ao lado dos filhos virou motivo de satisfação para a professora Lislene Pires dos Santos, da Escola de Ensino Infantil e Fundamental Otoni Sá, em Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. Lislene atende crianças com necessidades especiais. Ao mesmo tempo, fica de olho nos filhos de 7 e 10 anos, alunos em tempo integral na mesma escola.


Eusébio foi o único município cearense a universalizar o programa do tempo integral nas 35 unidades da rede municipal, desde o ano passado. Até ultrapassou a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê a implantação desse regime em 50% das escolas públicas de educação básica só em 2020. Ao todo, são beneficiados 3.500 alunos do berçário ao 9 ano, num universo de 13.500 matrículas.


A jornada vai das 7h às 17h. Em um turno há disciplinas curriculares. No outro, esporte, informática e oficinas de Português, Inglês, Matemática, artes, crochê, renda e tear. O artesanato é vendido na comunidade e o dinheiro, usado para comprar matéria-prima. Na escola, os alunos fazem o dever de casa, chamado de tarefa orientada.


Em todas as escolas foi instituído o almoço pedagógico. Os "bandejões" e utensílios de plástico foram abolidos. Cada criança, a partir dos 6 anos, serve-se sozinha e come em prato de louça, com copo de vidro e talher inoxidável. O receio de que os objetos virassem armas deu lugar ao orgulho de ver as crianças comendo com educação. Garfo e faca não intimidam mais Artur de Oliveira Saraiva, de 6 anos que, diferentemente dos pais, não usa só colher. O almoço pedagógico surgiu quando a secretária municipal de Educação, Marta Cordeiro, viu, num shopping de Fortaleza, um garçom rindo de uma família que pediu colheres para comer.


- Prometi que nunca nossas crianças iriam passar por aquela humilhação.


Comida tem à vontade e ninguém precisa disfarçar o apetite. No começo, os olhos eram maiores que a barriga. Ao todo, fazem três refeições na escola.


- O que eu gosto mais é da comida e de dormir - disse Fransley Rodrigues Silva, de 11 anos, aluno da 4 série.


A sesta é outra decisão compartilhada pelas escolas. As professoras perceberam que a falta do descanso prejudicava as atividades depois do almoço. Durante uma hora, as salas são transformadas em dormitórios, com os alunos separados por faixa etária e sexo. Para a secretária de Educação do município, universalizar o tempo integral não é bicho de sete cabeças, e um passo é fundamental: sensibilizar a comunidade escolar e os pais dos alunos.


- Sei que todo sonho de educador vira pesadelo muito cedo. Mas aqui resolvemos sonhar juntos - diz Marta.


A experiência derrubou o mito de que o programa requer investimento alto e grandes obras. As escolas sofreram apenas algumas adaptações. Salas usadas pela administração foram cedidas para outras atividades. Eusébio investe de 28% a 30% do orçamento em Educação, enquanto a lei determina 25%. 


A escola com que eu sonho: a educação transforma


RIO - Quero uma escola pública de qualidade, e isso passa pela valorização e pela respeitabilidade dos profissionais de educação. Escola, para mim, é espaço de construção do conhecimento, mas como um professor que recebe R$ 500, R$ 700 e tem que ter várias turmas para se manter consegue pensar numa estratégia de aprendizado crítica, reflexiva, prazerosa, inovadora? Quero uma escola aberta à comunidade, pois isso contribuiria para despertar a importância de manter as crianças em sala de aula. Hoje, muitas famílias não valorizam a educação. As pessoas pensam: vou aprender para quê? Por isso, temos um desafio: educar os jovens que vivem no século 21. O fazer pedagógico deve ser ajustado às novas realidades. Não quero uma escola onde isso não exista, mas ainda convivemos com falta de material, de transporte para levar os alunos, com salas de aula em péssimas condições, com educadores que não conseguem estudar, não conseguem nem receber pessoas para discutir novas práticas de educação. Acredito que a educação transforma. A escola que eu quero não existe, mas é possível.
Wânia Balassiano é professora de história no ensino médio

Fonte:  http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/pais/mat/2011/06/19/municipio-cearense-universaliza-programa-de-tempo-integral-sem-gastar-muito-924722522.asp

domingo, 26 de junho de 2011

Comercial mostrando exemplos de comportamento que serão seguidos pelas crianças

12 dicas para proteger seu filho na internet

Crianças com a mãe no computador

Fique de olhos nos perigos que existem na internet e garanta a segurança dos seus filhos

Cuidado: a internet também pode ser uma ferramenta muito perigosa
A coordenadora do movimento Criança mais Segura na Internet, Viviane Luswarghi, nos ajudou a montar um guia para você evitar que seu filho caia numa "cyber roubada". Confira
1. Até que seu filho tenha 18 anos, você é responsável por o que ele faz. Por isso, controlar sua vida virtual não é invasão de privacidade, mas uma obrigação. É você quem vai pagar pelos erros que ele cometer.
2. Conheça as tecnologias, as redes sociais e as ferramentas que seu filho usa. Só assim você vai saber dos perigos que existem.
3. Ensine seu filho a usar a internet. Faça o Facebook, o Orkut, o Twitter com ele. Acompanhe os primeiros acessos e indique os comportamentos corretos, como não colocar fotos sensuais on-line, não revelar informações pessoais, não dar as senhas para ninguém e não combinar encontros com estranhos.
4. Instale o computador em uma área de movimento da casa. Assim, você fica de olho no que a criança faz nele.
5. Tenha as senhas que seu filho usa na internet.
6. Verifique periodicamente o histórico de conversas e os sites que seu filho acessou.
7. Toda semana, digite em um buscador o nome do seu filho e veja tudo o que aparece relacionado a ele, inclusive imagens.
8. Se achar qualquer conteúdo suspeito em históricos ou buscas, chame seu filho para uma conversa e fale claramente sobre os riscos que ele corre com esses comportamentos.
9. Diga para seu filho abrir somente e-mails de pessoas conhecidas, pois e-mails de estranhos podem ser spams e conter vírus.
10. Instale programas de filtro e antivírus no seu computador. Com eles, você decide o que seu filho deve ou não acessar.
11. E o principal: desde cedo, explique para o seu filho que na internet ele está sujeito aos mesmos problemas do mundo real. Que o que cai na rede chega a muitas pessoas e não tem volta. Assim, mesmo quando ele usar a internet fora de casa, saberá como agir.
12. Denuncie sites e usuários que realizam atividades ilegais e incentive seu filho a fazer o mesmo. Você pode denunciar pelo site do Ministério Público ou da Polícia Federal. Ou, ainda, pelo telefone, ligando para o número 100.


Filtre o que seu filho acessa



Você conhece os filtros de conteúdo? São programas feitos especialmente para controlar o que as crianças fazem e veem na internet
Desktop Mágico
O programa brasileiro possui um navegador que libera o acesso somente aos sites que você escolher. Custa R$ 6,90 por mês.*
http://antivirus.uol.com.br/desktop-magico
Windows Live Proteção
Permite criar diferentes usuários no seu computador e gerenciar o que cada um vê, quanto tempo passa em batepapos e ainda gera um relatório com tudo que seu filho acessou. É gratuito.
www.windowslive.com.br
Zuggi
É um site de busca para crianças. Tem visual adaptado aos pequenos e impede o acesso a conteúdos impróprios. Você pode torná-lo a página inicial e bloquear os demais sites de busca. É gratuito.
www.zuggi.com.br


*Preço pesquisado em junho de 2011
Fonte:  http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/filhos/12-dicas-proteger-seu-filho-internet-631489.shtml

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Saiba como transformar e reaproveitar os nichos do quarto do bebê


A artesã Marisa ensina a decorar os nichos utilizando tecidos coloridos. Eles podem ser usados para guardar brinquedos, bichinhos de pelúcia ou outro elemento decorativo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Manual Para Mães nas Redes Sociais - Episódio Facebook


Sua mãe está aprontando todas nas redes sociais? Então ela tem que assistir essa série.

'Teste do olhinho' é ignorado na maior parte do país

O exame, rápido e indolor, é eficiente para diagnosticar a catarata infantil

Teste do olhinho: exame identifica um reflexo vermelho no olho do bebê
Teste do olhinho: exame identifica um reflexo vermelho no olho do bebê (Thinkstock)

Apesar de ser um exame rápido, simples e indolor, em apenas dez dos 27 estados brasileiros o teste do olhinho é obrigatório em toda a rede. O exame, entre outras coisas, é capaz de detectar a catarata infantil, problema responsável por até 20% dos casos de cegueira ou baixa visão. Entre os estados que aprovaram leis obrigando a adoção do exame estão São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso. Em alguns deles, a lei determina que a criança seja operada em até 30 dias após o diagnóstico.


O Ministério da Saúde diz que considera o teste do olhinho tão simples que ele deveria fazer parte do exame físico da criança, independente de ser uma lei. Por isso, ainda avalia uma maneira de tornar o procedimento obrigatório em todo o país — ele já foi incluído na Rede Cegonha. O exame identifica um reflexo vermelho que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê — semelhante ao que acontece em fotografias. Para que esse reflexo vermelho seja visto, é preciso que não haja obstáculo no olho da criança - como a catarata.


A catarata é uma doença ocular caracterizada pela opacidade do cristalino (lente do olho que deve ser transparente) e não é um problema exclusivo do idoso, podendo atingir crianças com menos frequência. A estimativa é de que ocorram seis casos para cada 10.000 nascimentos. A doença pode ser congênita ou consequência de doenças como rubéola ou toxoplasmose, contraídas pela mulher durante a gravidez.


(Com Agência Estado)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Livros infantis de acordo com idade e personalidade

Livros infantis específicos para faixa etária e comportamental de crianças e pré-adolescentes…. Essa é a sugestão* do Portal MdeMulher, que na seção Família dá algumas dicas de exemplares da literatura infantil bastante apropriados para cada tipo de criança.


Eu gostei das dicas logo de início porque o primeiro livro indicado era O Menino que chovia, de Cláudio Thebas, obra muito indicada para crianças manhosas que adoram fazer uma birra e teimar com seus pais, avós e babás. Um livro gostoso e que de repente pode ajudar a trabalhar o emocional e desenvolver a compreensão do pequeno leitor sobre si mesmo.

Nós. Aqui em casa nossos livros do momento são: Até as princesas soltam pum (uma desmistificação das princesas brincando com suas possíveis flatulências), de Ilan Brehman; Pé com Pé cantigas de roda (que traz parlendas, letras de músicas e um pouco de informação sobre a raiz das cantigas de roda que mais cantamos); A banda do Barney (que não tem história, mas oferece sons musicais e vem com as letras para arriscarmos cantar junto), Toy Story 1 (livro original em inglês que resume a história do primeiro encontro e adaptação de Andy, Buzz e Woody) e por fim, O Pequeno Príncipe (a clássica história de Sant Exupery). Revezamos os livros nas leituras antes de dormir e/ou no meio das brincadeiras e quando o CJ enjoa a gente altera a vez em nossa pequena mas promissora biblioteca :)

Interessou? Mais sobre o filho medroso*, filho triste*, filho imaturo*, filho inseguro*, separados por faixa etária e com ilustrações. Fica a dica!

Se seu filho é… Birrento

Ele faz um escândalo quando se vê contrariado? Dê um basta ao temporal!
Leia O Menino que Chovia, de Cláudio Thebas, ed. Companhia das Letrinhas, R$ 31
Por quê? De tanto trovejar, o personagem mimado da história inunda a casa e acaba provando à família que não adianta realizar todas as vontades dele. O melhor é ensiná-lo a lidar com a frustração e deixar o chororó só para os dias de mau humor.
Ele aprenderá a respeitar limites. Indicado para crianças de 3 a 5 anos.
*Lembrando que este post foi publicado originalmente no blogdati.com em 18 de março de 2010
Via  http://nossospequenosleitores.blogspot.com/2011/06/livros-infantis-de-acordo-com-idade-e.html

Livros que inspiram acessórios

A Estsy é uma megaloja virtual de produtos artesanais. Entre as milhares de ofertas há “lojinhas” como a The Black Spot Books que criam bijuterias baseadas em livros. Na verdade são mini-livros, feitos à mão, em couro e cobre, com acabamentos detalhados. Os quase 50 modelos deverão agradar quem curte livros, pulseiras, pingentes, brincos, anéis e assemelhados. Mas não se entusiasme pois são bem caros para os padrões brasileiros
Saiba mais na página da loja na ETSY ou no FACEBOOK

Fonte:  http://www.livrosepessoas.com/2011/06/20/books-bijoux/

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Os 10 Cães Mais Inteligentes (The 10 most intelligent dogs)



Lista/List:

10º - Boiadeiro Australiano
9º - Rottweiler
8º - Papillon
7º - Labrador Retriever
6º - Pastor de Shetland
5º - Doberman Pinscher
4º - Golden Retriever
3º - German Shepherd/Pastor Alemão
2º - Poodle
1º - Border Collie

Manual Para Mães nas Redes Sociais - Episódio Orkut


Sua mãe está aprontando todas nas redes sociais? Então ela tem que assistir essa série. Esse é o segundo episódio - Mães no Orkut.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Presentear crianças com livros. Por que não?

“Um bom livro infantil é um livro que faz todos, adultos e crianças, pensarem. Mas o mais importante é que as crianças estejam sempre em contato com as obras. Quanto mais livros as crianças lerem, maior será a capacidade delas de escolha e de comparação”
Peter Hunt

livraria-da-vila-8
Em agosto li no Jornal O Globo uma pesquisa onde se perguntava:
- Como você estimula a leitura de seus filhos?

As respostas, cinco ao todo, foram escolhidas pelos 684 internautas na seguinte ordem: leva a bibliotecas e livrarias (30,41%), lê toda noite para ele (28,07%), deixa rolar (21,49%), desliga a TV (10,67%) e obriga a ler (9,37%).

Eu retiraria o último e acrescentaria um item: oferecer livros como presente aos seus filhos. E fazer deste presente algo que tenha um valor especial, tão especial quanto um brinquedo muito desejado, um presente que diverte e encanta. O único senão deste presente é que ele precisa da companhia de um adulto para ser realmente apreciado.

É que para as crianças o que conta é a presença de alguém para compartilhar. Tenho dois meninos em casa, mas como ninguém brinca com eles de carrinho, estes são peças de coleção aqui. Coleção mesmo, pois ficam guardadinhos, lindos, numa caixa organizadora de plástico transparente. Claro, eles ganham, afinal é presente de menino, mas meus filhos só lembram quando algum amiguinho vem visitá-los e quer brincar com as pistas de hot wheels.
Vejo que em alguns lares os livros é que ficam assim, lá no cantinho, esperando alguém lembrar deles para lhes dar vida. Por este motivo é que os especialistas indicam: propicie a seu filho um ambiente em que o mundo das letras esteja presente e que possa ser referência em suas descobertas.

Mas o que isto quer dizer? Segundo a orientadora educacional da pré-escola dos meus filhos, Silvia Tolosa, é mostrar que ler e escrever são atividades úteis e divertidas. Quando Enzo estava começando a escrever sozinho, aos cinco anos, ouvi numa reunião a recomendação de que o deixasse escrever a lista de compras do mercado (que eu nunca faço) e ler receitas enquanto eu as preparasse. Meio machista, eu sei, parece que mulher só lê estas coisas, mas eu tentei. A listinha está guardada até hoje e agora ele é quem transcreve as receitas legais para o caderno de receitas, que ficou “da família”. Por conta disto, ele ficou um tempo de olho em livros de culinária nas livrarias (descobriu o excelente Receitas de Herói que tem o Buzz Lightyear na capa, com similar feminino chamado Receitas de Princesas) e aprendeu sobre os grupos de alimentos, o que o fez mudar muito a alimentação e crescer a olhos vistos. Ponto para a leitura.

Os livros devem ser assim, uma experiência prática, ativa, prazeirosa. Para mim é muito mais fácil ler vários livros para meus meninos que brincar de carrinho, mas algumas pessoas me dizem que não gostam de ler, então como ensinar para os filhos o que não se faz? Pois é, se a leitura é necessária para formar um bom aluno, um futuro bom profissional, é preciso trabalhar com o desejo de ler, que deve vir antes do hábito de ler. É preciso escolher bons livros que tratem de assuntos que interessam à criança e ao mesmo tempo não sejam totamente maçantes para os pais, que serão os tutores deles neste aprendizado. Por exemplo, se gostam de dinossauro, que seja sobre os hábitos deles; se amam carrinhos, o começo pode ser até uma revista de tunning do pai. Sempre há um bom livro que trata de um tema do interesse da criança ou de algo que aproxima a leitura da sua vida cotidiana, como livros que contam dos medos . E sempre é possível aproveitar o imenso esforço feito pelas professoras, adquirindo o hábito de ler para as crianças as estorinhas que eles trazem na memória quando chegam da aula. Rever o que o Lobo fez aos três porquinhos e perceber como seu filho reage aos conselhos contidos no livro pode ser muito instrutivo para os pais, revelador, pois se uns querem ser heróis, outros preferem o vilão.

Os livros, mesmo os mais simples, têm o poder mágico de transmitir valores com diversão (claro, mais ainda se os pais conversarem, desmembrarem, re-contextualizarem a estorinha). Já pensaram no que seus filhos fariam se entrassem na história e pudessem ajudar João e Maria a derrotar a Bruxa? As Sobrinhas da Bruxa Onilda fazem isto e com elas as crianças descobrem um papel ativo diante do status quo.

Então que tal passar a incluir um livro bem legal na sua lista de presentes aos seus pequenos?
O escritor e ilustrador mineiro Ziraldo criou polêmica ao afirmar, em entrevista à revista Crescer, edição de abril de 2006, “E por esta razão que eu digo – para criar a questão – que ler é mais importante do que estudar. No currículo escolar devia ter uma matéria chamada ‘gostar de ler’.

P.S. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar a ensinar a gostar de ler:
• Ofereça desde cedo um acervo de livros com textos e ilustrações – uma pequena biblioteca construída e organizada com seu filho.
• Visite livrarias, faça com que tenha contato com diferentes materiais.
• Disponibilize lápis de cera, blocos de desenho para os primeiros experimentos.
• Conte-lhe, ao menos, uma pequena história diariamente.
• Folheie livros, revistas, jornais na sua presença.
• Peça que lhe conte histórias, manuseando livros, mesmo que ele não saiba ler.
• Peça que registre as histórias contadas com desenhos, palavras, frases.
• Deixe que a observe realizando alguns de seus escritos, como suas listas de compras, por exemplo. Procure fazê-las na letra de forma.
Fonte:  http://www.samshiraishi.com/presentear-com-livros/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Crianças na cozinha - Minichefs se divertem no preparo de alimentos

Quem nunca viu a cena de uma mãe se desdobrando para que seu filho coma uma salada ou verdura? Embora pareça inócua, essa luta diária é extremamente importante para desassociar o paladar infantil do tradicional trinômio bife, batata frita e guloseimas. O desafio é enorme, sobretudo se pensarmos que, hoje, a maioria dos pais não tem tempo de preparar nem de acompanhar as refeições dos filhos.
Foi justamente pensando nessa difícil equação que alguns profissionais passaram a oferecer cursos e oficinas que ensinam os segredos da cozinha de forma lúdica em colégios, escolas especializadas e até festinhas de aniversário.
“Meu objetivo é mudar a relação das crianças com a comida”, afirma Andrea França, proprietária e diretora da primeira franquia da Minichefs, escola especializada em culinária infantil. Mãe de uma menina de 7 anos, Andrea ficava surpresa com a falta de conhecimento das crianças sobre o universo gastronômico. “Para você ter uma ideia, amigos da minha filha nunca tinham visto uma beterraba”, diz.
Embora pratos como bolos, brigadeiro e hambúrguer façam parte das receitas, Andrea tomou o cuidado de incorporar ao menu da escola alimentos mais saudáveis (como farinha integral, verduras e legumes), e às vezes, inusitados. “Os alunos já chegaram a experimentar suco de kiwi com pimenta rosa, e de maracujá com manjericão”, afirma.
A diretora ressalta que além de ampliar o cardápio infantil, as oficinas pretendem resgatar a integração familiar na hora das refeições. “Hoje, é cada vez mais difícil as crianças sentarem à mesa para comer com os pais; e é ainda mais raro vê-las ajudando na cozinha”.
Modificar os hábitos infantis, porém, não é complicado quando os pequenos colocam a mão na massa. Isso porque é comum as crianças experimentarem os alimentos durante a sua preparação. Andrea cita o exemplo de um aluno que provou alface pela primeira vez durante o preparo de uma receita de barquinhos recheados com a verdura. “Para a surpresa dos pais, ele comeu e adorou!".
A preocupação com a alimentação das filhas, Alice, de 3 anos e Júlia, 6, também despertou o interesse da nutricionista e confeiteira Denise Haendchen pelo tema. “Tudo começou como uma brincadeira. Percebi que quando levava as meninas para cozinhar comigo, elas eram naturalmente estimuladas a experimentar novos alimentos e aprender novas preparações”.
Fonte:  http://abiliodiniz.uol.com.br/qualidade-de-vida/criancas-na-cozinha.htm

Mais Você fala sobre obstáculos que mães enfrentam ao usar os carrinhos de bebês


Buracos nas ruas, degraus e postes estão entre as principais dificuldades que as mães encontram nas ruas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

As 6 raças de cães mais recomendadas para conviver com crianças



Confira esta lista de raças de animais com temperamento afetuoso e brincalhão, ideais para o convívio com os pequenos

Criança brincano com Cocker
Simpático e afetuoso, o cocker é um cão superfofo. As crianças adoram brincar com ele

Selecionamos algumas raças de cães entre aquelas reconhecidas pelo temperamento afetuoso e brincalhão. Você vai conhecer as características de cada uma e descobrir quem pode ser o melhor amigo do seu filho. Confira:

1. Labrador

Alegre, flexível e grande amigo, o britânico labrador tem disposição de sobra para brincadeiras. A inteligência e o temperamento estável estão entre as marcas registradas da raça. Por isso mesmo, o labrador é um dos preferidos para atuar como guia para cegos. Para manter a forma, o labrador precisa nadar, caminhar, correr e se entregar a brincadeiras. Além disto, são recomendados banhos mensais. O pêlo resistente requer uma boa escovação a cada semana.

2. Yorkshire

Simpático e afetuoso, o inglês yorkshire é dono de personalidade marcante. Bom amigo de crianças maiores, com cerca de 8 anos, que já podem entender a importância de se respeitar seu porte delicado. Pulos de lugares altos são arriscados: portanto, cuidado ao colocá-lo em sofás ou camas. Como adora brincar pela casa, o yorkshire só precisa de passeios curtos para atender às necessidades de exercícios. O grande charme da raça é a pelagem longa, que requer escovações diárias e banhos semanais.

3. Cocker Spaniel Inglês

Imortalizado por Walt Disney em A Dama e o Vagabundo, o britânico cocker é conhecido pela personalidade afável e amorosa. Sensível, aprende com facilidade desde que seja tratado com o mesmo carinho que dispensa a todos da família. As caminhadas diárias, as brincadeiras e a alimentação correta são importantes para mantê-lo em forma e evitar uma certa tendência à obesidade. Escovações todos os dias e um banho semanal vão deixar a pelagem do cãozinho sempre bonita. Para prevenir otites, os ouvidos devem ser limpos duas vezes por semana com cotonete e produtos recomendados pelo veterinário.

4. Boxer

Tem um jeito bem-humorado e é tolerante com crianças e adultos. O temperamento afetuoso resulta da cuidadosa seleção de linhagens feita na Alemanha. Para educá-lo nas regras da família, os donos devem dosar firmeza e carinho. Bastante dinâmico, o boxer precisa gastar as energias com longas caminhadas diárias e exercícios, como buscar brinquedos. Com banhos mensais, o pêlo curto e liso ganha brilho. Se for escovado todos os dias, vai ficar feliz.

5. Golden Retriever

A docilidade, o charme e o potencial afetivo fazem desse britânico um dos companheiros preferidos em todo o mundo. Mas, para dar amor, ele precisa também receber. Como o golden só se realiza ao interagir constantemente com adultos e crianças, deve ser criado dentro da casa. Muito inteligente, aprende tudo rápido. A família toda vai ficar em forma para atender às suas necessidades de exercício. Nadar, correr, caminhar, ir e vir com brinquedos estão entre suas distrações favoritas. Banhos semanais e tosas higiênicas trimestrais garantem a higiene e elegância.

6. Dachshund

Oficialmente chamado de dachshund ou teckel, é mais conhecido como bassê ou salsicha. Alegre, corajoso e devotado, esse alemão às vezes age com teimosia. Por isso, imponha limites desde cedo. Você pode escolher entre os tamanhos standard, miniatura e anão e entre a pelagem lisa, longa ou dura. A coluna vertebral longa pede atenção na hora de pegá-lo no colo. Segundo o especialista na raça Claudio Gornati, o ideal é levantá-lo firmemente pelo cangote com uma das mãos, apoiando com a outra o corpo dele logo em seguida, tarefa indicada apenas a adultos e crianças maiores. O uso de coleira peitoral não é recomendado. A tendência a engordar é facilmente controlada com caminhadas, brincadeiras em casa e alimentação correta. Escovações semanais e banhos mensais são suficientes para manter o brilho da pelagem.

Via http://mdemulher.abril.com.br/animais

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Britânico de 13 anos inventa campainha que liga para celular e ganha fortuna


Um garoto de 13 anos de Croydon, no sul de Londres, inventou uma campainha, que ao ser acionada, faz uma ligação direta para o telefone celular.
Laurence Rook ganhou já recebeu mais de 20 mil pedidos do seu produto
Laurence Rook já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e calcula que vai receber nos próximos meses cerca de 250 mil libras – quase R$ 650 mil.
A invenção tem duas utilidades. Para conhecidos, o morador pode explicar que não está em casa. No caso de ladrões, ele pode fingir que está, evitando furtos e invasões.
Ele conta que teve a ideia quando uma companhia de entrega tentou deixar um pacote na sua casa, mas não tinha ninguém para receber.
"Na segunda ou terceira tentativa de entrega, em vez de deixar um bilhete dizendo 'por favor venha ao correio pegar o seu pacote', eu pensei 'por que eles não telefonam?'", disse Rook.
O modelo foi desenvolvido para uma competição na sua escola.
O garoto afirma que pretende reservar parte do dinheiro para pagar uma universidade no futuro, mas que quer gastar a outra parte apenas se divertindo.
Laurence patenteou a ideia e com a ajuda de Paula Ward, uma amiga da família, contratou uma empresa na China para produção em escala.
Eles agora negociam para a invenção chegar às lojas britânicas em setembro.


Fonte:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110608_campainha_celular_dg.shtml

sábado, 11 de junho de 2011

Um livro para cada bebê: primeiros contatos


Livros e mais livros… Tenho me animado, cada dia mais, sobre a idéia de presentear bebês e crianças com livros (apropriados para sua faixa etária, claro). Tenho percebido que as crianças ao nosso redor estão dispostas a receber essa “oferta”, essa “oportunidade” de ganhar livros ao invés de brinquedos propriamente ditos, aprendendo a explorá-los e divertirem-se com eles. Para elas, um bom livro pode significar meses de descobertas e diversão.
Em outubro passado, na época do Dia das Crianças, lembro que sugeri alguns títulos divertidos através do post “Dicas de livros para crianças que ainda não amam livros” publicado no Blogdati. Nestes últimos dias, reli as dicas e resolvi insistir no tema. Mas agora esmiuçando-o melhor 
Para que você se organize sobre como escolher títulos, materiais, gênero ou número de páginas, por exemplo, na hora de optar por um livro como presente, aqui vão dicas por faixa etária, começando pelos bebês. Via Revista Pais e Filhose pitacos meus.
0 a 6 meses O melhor são os livros com pouco ou nenhum texto e imagens grandes, bem contrastantes e coloridas. Livros com bichinhos e espelhos também são recomendados. Lembre-se de falar bastante, porque o que conta nessa idade é o som da voz de quem narra, assim como o ritmo que você adota ao fazer a leitura e interação.
7 a 12 meses Os livros com poucos personagens ou objetos customizados funcionam melhor. Dê preferência aos que ilustram palavras do cotidiano do seu filho, que lhe proporcionem a sensação de familiaridade e pertencimento como “mamãe”, “papai”, “cachorro”, “mamá”, “leite”, “fralda”, “vovó”, “vovô”, “gato” e outras. Dê preferência às páginas mais grossas, acartonadas, que resistem a mordidas (roedores).
13 a 18 meses Agora você já pode experimentar ler livros com até duas sentenças por página. Interprete o que está lendo: se o livro for sobre animais, por exemplo, faça os barulhos característicos de cada bicho, isso prenderá a atenção do bebê e o ajudará a relacionar animal x som. Seu filho vai se divertir e repetirá o muuuuu da vaquinha e o béééééé da ovelhinha.
19 a 24 meses É a etapa da repetição exaustiva. Seu filho vai pedir que você leia aquele livro do gatinho umas 500 vezes, vai querer que você faça aquela voz engraçada até ficar rouco. E por mais que você se canse da história, deve atender, pois a criança cria laços com os personagens e com a história. Sua permanência na rotina dela ajudará em sua segurança e pode incentivar a continuidade da leitura. É também parte do aprendizado e uma técnica inconsciente de fixação de palavras novas ao vocabulário.
A partir de 2 anos As opções, para os pais, ficam mais amplas já que o mercado publi-editorial infanto-juvenil cresce em velocidade espantosa. Aproveite para passear por todos os tipos de livros (com abas, bichinhos, dobraduras, personagens destacáveis, pop-ups, texturas, etc). Os títulos com rimas também são excelentes, invista neles. Claro que seu filho ainda terá, por algum tempo, os preferidos, mas estará cada vez mais atento a novas palavras e expressões. E vê-lo se desenvolver intelectualmente é, talvez, a maior aventura de uma vida inteira.
Que tal experimentar?
Fecho ilustrando o post com estes vídeos muito fofos de bebês “lendo”, numa gostosa experiência com seus primeiros livrinhos. Serve como ilustração do quanto vale a pena presenteá-los e incentivá-los desde cedo com estas ferramentas do saber. Via Caminhando e contando e disponíveis no Youtube.

Fonte: http://nossospequenosleitores.blogspot.com/2011/06/um-livro-para-cada-bebe-primeiros.html / Clubedeautores

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Hábito da leitura cresce entre crianças e jovens brasileiros

A criança e o adolescente brasileiros estão lendo mais. Esse foi o diagnóstico traçado nesta quarta-feira no 2º Encontro Nacional do Varejo do Livro Infantil e Juvenil, realizado dentro do 13ª Salão Nacional do Livro Infantil e Juvenil, no Rio de Janeiro.

De acordo com pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), do total de 12 mil títulos novos lançados no país em 2010, cerca de 2,5 mil foram direcionados a crianças e adolescentes. “A própria produção é uma comprovação de que as nossas crianças e jovens estão lendo mais”, afirmou à Agência Brasil a diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Ísis Valéria Gomes.

O presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Ednilson Xavier, disse que a parte destinada à literatura infantojuvenil já representa cerca de 15% do faturamento das lojas. Levantamento feito em 455 livrarias de todo país mostra que as vendas do setor cresceram 9,6% em 2010 em relação ao ano anterior, refletindo a expansão da economia nacional. Ele ressaltou que a área infantojuvenil lidera o ranking em termos de crescimento de vendas no ano passado.

Para Xavier, a tendência é que o hábito da leitura do público infantojuvenil seja crescente. “Não tenha dúvida. Há, nesse aspecto, a constatação do mercado editorial de que os livros nessa área, a cada ano, se tornam mais atrativos”. A ANL está elaborando pesquisa sobre o livro no orçamento familiar, que será divulgada em agosto, durante a 21ª Convenção Nacional das Livrarias.

Na opinião de Ísis Valéria Gomes, o hábito da leitura é fundamental não só para ampliar o conhecimento mas, inclusive, para a formação da cidadania. “A criança que começa a ler desde pequena segue lendo depois. Não existe postura cidadã sem que você seja um leitor”.

Segundo ela, a criança e o jovem brasileiros são penalizados em função do analfabetismo funcional, que exclui as pessoas do conhecimento. “Mas, entre as crianças que leem, a leitura vem aumentando muito. E o consumo [de livros] também, inclusive entre os adolescentes”.

Durante o encontro, foi apresentada a experiência da primeira livraria virtual para livros digitais no país, a Gato Sabido, cuja média é de dez mil a 15 mil acessos diários para consultas. A diretora da FLNIJ observou que o governo federal já desonerou impostos sobre os livros eletrônicos (e-book). Avaliou, porém, que para que o livro digital chegue às camadas da população de menor poder aquisitivo são necessárias novas ações, uma vez que esses livros são ainda muito caros, custam cerca de R$ 1,8 mil.

Ela disse, também, que é preciso garantir a qualidade dos textos impressos oferecidos ao público infantojuvenil. “Isso é alguma coisa que precisa ser vigiada, do ponto de vista de se oferecer coisa boa aos adolescentes e às crianças”. A experiência da Fundação German Sanchez Ruiperez, de Salamanca, na Espanha, foi apresentada durante o encontro nacional de livreiros. A instituição aposta na alfabetização digital para crianças a partir de cinco anos de idade, onde os menores convivem com o aprendizado simultâneo no computador e no livro impresso.

O 13º Salão Nacional do Livro Infantil e Juvenil é promovido pela FNLIJ e vai até o dia 17 deste mês.

Fontes: Da Agência Brasil - Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR