quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como ajudar as vitimas de violência sexual na sua reintegração à sociedade




Como ajudar as vitimas de violência sexual a se reintegrarem a sociedade


Relembrando o caso de uma vizinha que sofreu violência sexual quando éramos crianças, comentei com meu marido que a gente precisa fortalecer não só a cobrança de justiça e a prevenção de situações como esta, mas reforçar a capacidade de sobreviver e de serem felizes independentemente das situações adversas pelas quais passaram e das quais foram vítimas. Ao vir para o computador me deparei com esta notícia:


“A americana Jaycee Dugard, que passou 18 anos em um cativeiro após ser raptada aos 11, em 1991, deu a primeira entrevista à TV desde sua libertação, em 2009, assista ao vídeo com trechos da entrevista.”


O caso, que pode ser conhecido aqui, me faz pensar em outros dois aspectos do nosso papel social diante de casos como este.


Em primeiro lugar, como no caso dos longos sequestros na Austria, eu me pergunto se não devemos repensar os conceitos de respeito à privacidade e reagir com mais veemência quando nos deparamos com situações “estranhas e suspeitas” na nossa vizinhança. Neste caso, anos depois do sequestro (e quando a menina já era mãe de duas crianças) um vizinho avisou à polícia local de suspeita de cativeiro no emaranhado de barracas (sério, barracas, ao ar livre, nada de bunker/porão como no caso austríaco) e os policiais respeitaram o espaço da propriedade privada, deixando de flagrar o crime.


Em segundo lugar me pego pensando na importância de criarmos uma estrutura social, muito além de clínicas ou centros de apoio, mas de “educação social” geral e coletiva para apoiarmos, abraçarmos e reinserirmos na sociedade, de forma saudável e honesta, estas vítimas. Tem importância inegável a prevenção a estes crimes – e no @avidaquer sempre trago estes temas à tona, divulgando grupos que atende às vítimas e aos grupos que vivem sob risco – e a punição dos criminosos, mas é momento também de pensarmos, de forma leiga e humana, como podemos receber as vítimas de volta e apoiá-las de forma a continuarem suas vidas e, finalmente, viverem toda plenitude de suas vidas, de seu potencial e de sua felicidade no cotidiano.


Se você, leitor, souber de espaços que trabalhem com foco nesta promoção humana, por favor, compartilhe nos comentários! E quem tiver alguma disponibilidade para ajudar, conte também como pode fazer, quem sabe não criamos um grupo?


Depois de publicar este post vi um artigo interessante de Ruth de Aquino contando um caso real britânico que envolve esta reação de uma vítima de violência sexual doméstica. Com o título Menina estuprada se forma em Direito e consegue prender o padrasto 20 anos depois, o texto conta a história de Tina Renton e relembra que “a lição mais importante a se tirar deste caso é que, mesmo anos depois de uma criança ser sumbetida a abusos desse gênero, o culpado ainda pode ser condenado e preso”. E ainda informa que “Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância, cerca de um milhão de crianças são vítimas de violência sexual no mundo a cada ano. E todos os estudos apontam para um fato muito triste: a grande maioria sofre abusos de um parente, ou alguém que more em sua própria casa. No Brasil, um levantamento de 2008 do Ministério da Saúde com base em atendimentos em hospitais públicos de 27 municípios indicou que 800 crianças foram vítimas de estupro naquele ano. Estima-se que o número real seja bem mais elevado porque muitos abusos não são registrados.”
Fontes: http://www.samshiraishi.com/como-ajudar-as-vitimas-de-violencia-sexual-na-sua-reintegracao-a-sociedade/ BBC brasil

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cresce o hábito da leitura


A criança e o adolescente brasileiros estão lendo mais. Esse foi o diagnóstico traçado na quarta-feira (8) no 2.º Encontro Nacional do Varejo do Livro Infantil e Juvenil, realizado dentro do 13.º Salão Nacional do Livro Infantil e Juvenil, no Rio de Janeiro. De acordo com pesquisa divulgada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), do total de 12 mil títulos novos lançados no país em 2010, cerca de 2,5 mil foram direcionados a crianças e adolescentes. “A própria produção é uma comprovação de que as nossas crianças e jovens estão lendo mais”, afirmou à Agência Brasil a diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Ísis Valéria Gomes.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nossos filhos e os "perigos" da tecnologia


Quer saber o que eu acho sobre toda essa discussão sobre tecnologia e bebês, tecnologia e crianças, os perigos da internet e da vida conectada e blá blá? Frescura. Uma baita frescura.
Quando eu nasci, em 1984, meu pai já tinha um computador. Era um MSX, bonitão que nem esse aí da foto ao lado, que ficava no quarto mais divertido da minha casa. Eu não sabia escrever ainda, mas já me divertia com o computador, seja fingindo que  escrevia alguma coisa ou jogando um dos joguinhos que meu pai colocava lá pra mim (setinha pra cima, setinha pra baixo, espaço!). Hoje, o celular aí no seu bolso tem uma memória bem melhor do que ele tinha – 64KB de RAM, uhu! -, e muito mais funções. Então é óbvio que aquele computador não fazia muita coisa e não era nem de longe tão necessário pra gente como os nossos são hoje. Mas pra mim, criancinha, ele ainda era um dos objetos mais legais da casa, que fazia parte da minha vida, das minhas brincadeiras e dos meus sonhos. O que eu poderia fazer com ele quando crescesse? Construir um robô? Falar com os extraterrestres? Ou quem sabe conversar em tempo real com alguém do outro lado do mundo…
Além do computador, povoaram a minha infância videogames (quantas aulas não matei pra tentar zerar o Sonic… epa, Luisinho, não siga meu exemplo!), televisões, proto-celulares e afins. Lá em casa, recebíamos todas as novidades tecnológicas com muita empolgação – e muito esforço pra tentar comprar as que eram muito caras. Aos poucos, fomos aprendendo a conviver com essas maquininhas fantásticas. E descobrimos na prática os limites que cada uma delas merece. Quando alguém demorava pra sair de casa porquê não conseguia desgrudar do computador, por exemplo, meu pai falava “VAI FALTAR LUZ!” e puxava o fio da tomada. Pronto, desconectou.
Quando eu tinha uns 11 anos, a internet chegou pra gente. Novamente, empolgação, mas não alarde. Quer dizer… só quando a conta do provedor chegava, extrapolando aquelas 9 horas mensais contratadas. Ops!
E aí, alguns anos depois, estou eu aqui blogando sobre meu filho (e pagando uma bagatela pelas horas que eu quiser!) e vem alguém me dizer que a internet é perigosa. Você já deve ter visto: vez por outra tem revista, jornal, site e até blog levantando uma bola sobre o assunto. Tudo bem, discutir é legal. E é claro que com um computador conectado com outros do mundo inteiro, tudo parece um pouco mais arriscado.
O nome do blog é Mãe Geek, mas eu nunca tinha falado sobre esse assunto aqui, porque, sinceramente, acho meio desnecessário. Talvez você já não tenha parado para filosofar a respeito (ou já esteja até cansado do assunto), mas nada disso é novidade. Me dá umas coceiras toda vez que ouço falar em “novas midias”. Novas pra quem? Em que tribo você estava morando nos últimos 10 anos, ô cara pálida? Pra mim, já deu tempo de aprender quais são os principais perigos da vida online e como fugir deles.
Já sabemos que uma foto de um bebê na banheirinha pode ter um significado esquisito pra algumas pessoas doentias. Então é só escolher o que deve ser publicado. E não é difícil achar a medida correta? É, concordo. Mas a gente vai acertando aos poucos, assim como vamos acertando todo o resto da vida. Como quase tudo que de repente fazer parte da nossa rotina. Há pouco tempo, eu não sabia fazer papinha de bebê, por exemplo. Às vezes a gente se dá um pouco mal, vê que errou a medida, que fez caca, daí volta lá, dá um ctrl+z, tenta novamente e uma hora acerta a medida.

Concordo também com o senso comum de que os pais tem que ficar sempre de olho nos filhos, mas isso é meio óbvio. Não dá pra deixar uma criança navegar livre leve e solta na internet, assim como também é perigoso deixá-la atravessar a rua sozinha até uma certa idade. E cabe a todo pai e toda mãe decidir o que acha melhor pro filho e o que deve ou não permitir. Afinal, aceitar balinha de estranhos pode? Entrar em chat de adultos também não. É uma questão de bom senso. E os absurdos que a gente vê por aí só provam que existe gente sem noção no mundo, com ou sem um mouse na mão.
O que não concordo é com a importância que algumas pessoas dão aos “PERIGOS” dessas maravilhas da vida moderna que são os eletrônicos. E com as milhares de discussões abobadas em torno deles. Afinal, eles são tão lindos, adoráveis, agradáveis, amáveis, facilitam nossa vida, ensinam e divertem, que quem abre a boca pra falar mal deles sem um bom motivo merecia passar um ano vivendo no Rajastão a pão e água e com um celular pré-pago sem crédito.
Mesma pena que eu gostaria de aplicar a quem ouço dizer que a internet é perigosa (e respirar dá câncer, viu), que videogame deixa a criança violenta (já jogou futebol?), que criança que assiste muita TV fica burra (passei minha infância na frente de uma e o meu cérebro não derreteu).
Enfim, os pontos positivos de toda a tecnologia que nos cerca são tão infinitamente mais importantes do que os negativos, que, na verdade, acho que nem deveríamos estar tendo essa conversa. Minhas aventuras como mãe de primeira viagem seriam infinitamente mais difíceis se eu não tivesse a internet cheia de informações a meu dispor. E muito mais solitárias se eu não tivesse esse blog com vocês me acompanhando e todos os outros que eu acompanho todos os dias. E, de quebra, ainda fico aliviada em saber que meu filho vai ver muito mais inovações tecnológicas do que eu vi e que elas ainda vão facilitar muito a vidinha dele. Imagine só o tanto de coisas inúteis que eu tive que decorar na escola (e já esqueci) que ele vai poder simplesmente procurar no Google. Assim, vai sobrar muito mais tempo pra jogar videogame com a mamãe.
É claro que essa discussão ainda vai longe. Afinal, ela vem de longe. Nunca perguntei, mas certamente alguém dizia pro meu pai que aquele negócio de deixar eu e meu irmão brincarmos com um MSX não era uma boa. Bem antes disso, imagino que, em algum momento da história, alguém repreendeu uma mãe que deixou o filho brincar com uma roda. Afinal, aquele novo invento parecia perigoso demais. Imagine levar uma rodada na cabeça, né? Podia até matar.
 
Mãe Geek — www.maegeek.com — é o site da nossa jornalista amiga e mãe de primeira viagem Gisela Blanco. Republicado com permissão. 
Fonte: http://www.gizmodo.com.br/conteudo/nossos-filhos-e-os-perigos-da-tecnologia/

domingo, 18 de setembro de 2011

Americano de dez anos faz sucesso como crítico de restaurante

DA BBC BRASIL

Um americano de dez anos de idade está fazendo sucesso em Baltimore, nos Estados Unidos, como crítico gastronômico.
Eli Knauer divulga suas críticas e avaliações de restaurantes da cidade do Estado americano de Maryland e de mais cidades da costa leste americana em seu blog, chamado "Adventures of a Koodie" ("Aventuras de um garoto interessado em comida", em tradução livre).

Eli Knauer come hambúrguer no Morton's the Steakhouse, que ganhou cinco estrelas
Eli Knauer come hambúrguer no Morton's the Steakhouse, que ganhou cinco estrelas
Segundo a agência de notícias France Press, o blog tem, atualmente, cerca de 43 mil visitas.
O blog foi iniciado há cerca de um ano e Knauer já avaliou mais de 50 restaurantes.
Em seu blog, Knauer explica que "adora comer e experimentar novos restaurantes e comidas". "Este é um lugar para escrever a respeito de minhas aventuras em restaurantes e comida", diz ele.
Suas observações não se resumem apenas à comida. Knauer também avalia a receptividade do local à crianças, se o restaurante tem como manter as crianças entretidas e como é o cardápio voltado para crianças e o tamanho das refeições.
CARNE E QUEIJO
Em seu blog, Knauer conta sobre sua visitas principalmente a restaurantes onde são vendidas pizzas e sanduíches.
Nestas avaliações, o crítico se concentra em alguns aspectos dos pratos, como a "suculência" da carne e a "viscosidade" do queijo. Para esta categoria, ele até inventou uma palavra em inglês, "gooeness", a partir da palavra gooey (viscoso ou grudento).
"Inventei gooeness. Se você sabe como soletrar, fale em um comentário", escreveu Knauer em um post do dia 3 de junho.
As avaliações do crítico são rigorosas e, se ele não gosta de um prato já pedido, ele pede outro e avalia os dois, como o que ocorreu na lanchonete Max's Dog House, em New Freedom, na Pensilvânia, especializada em cachorros-quentes, que ele foi com a avó.
"Eu pedi um Jamaican Bacon com batatas fritas, churros e Oreos fritos. Quando experimentei meu cachorro-quente, ele estava tão picante, então eu pedi outro, o Ball Park. Quando chegou, eu experimentei e estava delicioso! Parecia os cachorros-quentes que você come em jogos!", escreveu Knauer.
Apesar de elogiar também a sobremesa, Knauer deu quatro estrelas para a comida e cinco estrelas para a receptividade da lanchonete à crianças, pois o lugar tinha uma área de jogos com computador e um Playstation 3, com pessoas que ajudam a entender os jogos.
ELEGANTE
Para uma entrevista dada à France Presse, Knauer e sua mãe foram ao que ele chamou de "restaurante elegante, pois as pessoas usam gravata borboleta e elegantes chapéus de chef", o Morton's the Steakhouse.
Mas, apesar de elogiar o atendimento e a atenção, Knauer se assustou com uma lagosta que era mostrada viva aos clientes e não aprovou o tamanho do hambúrguer que pediu.
"A carne era suculenta, o queijo era pegajoso e o bacon, crocante. Mas não consegui terminar, pois era tão grande e minha mãe queria que eu guardasse espaço para a sobremesa."
"Então, a sobremesa veio e quando eu digo [que era] enorme, eu digo mesmo [que era] ENORME!! Eu pedi o Lendário Sundae de Hot Fudge do Morton. Era tão grande que minha mãe disse que poderíamos dividir."
A avaliação da comida do Morton's foi boa, o crítico deu cinco estrelas. Mas, para a receptividade à crianças, Knauer deu apenas uma estrela e meia.
"Eu ia dar duas estrelas, mas quando cheguei em casa, passei mal de tanto comer. Se você quer levar seu filho ao Morton's, tenha certeza que o estômago dele esteja completamente vazio, para que ele possa comer tudo. E também tenha certeza que ele não coma todo o enorme Sundae de Hot Fudge, para não ter uma enorme dor de estômago!"
Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/bbc/932324-americano-de-dez-anos-faz-sucesso-como-critico-de-restaurante.shtml

domingo, 4 de setembro de 2011

Estamos na Bienal do Livro

Quem quiser conhecer nossos produtos de perto, dá uma passadinha na Bienal do Livro no Riocentro.
Estamos junto com a Oficina de Livros no Pavilhão Verde, rua P, 19, até o dia 11 de setembro.

Esperamos vocês lá!!!